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Nacional
Domingo - 19 de Agosto de 2007 às 15:49

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Os telefones da Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciade) da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal não param. Os 50 policiais que trabalham no local recebem, em média, 12 mil chamadas por dia. Mas nem todas são denúncias ou emergências médicas. Segundo o coordenador do Ciade, coronel Adauto, 30% das chamadas são trotes. Os policiais recebem até telefonemas de mulheres dispostas a paquerar.

"O problema é que recebemos cerca de três mil ligações que poderiam ter sido evitadas. E, em conseqüência, teríamos atendido quem realmente necessitava se não fossem esses trotes”, lamenta o coronel Adauto, coordenador da central.

O atendimento da central é feito de forma integrada pelas polícias militar e civil, Corpo de Bombeiros e Detran. A ligação passa por uma triagem e depois é encaminhada para o responsável pela área a ser atendida.

Até as ligações recebidas do entorno do Distrito Federal são atendidas e encaminhadas. “Recebemos muitas ligações do entorno. Como uma que acabamos de efetivar, era de Planaltina de Goiás solicitando a identificação de um carro”, explica o agente de trânsito, Manuel de Melo.

O problema é que nem sempre do outro lado da linha existe um problema a ser resolvido. Há mulheres que ligam, perguntam a idade do policial e tentam estender a conversa. Mas as chamadas são identificadas, e na última sexta-feira (17), foram registradas 108 ligações de um mesmo telefone. Enquanto isso, cerca de mil pessoas deixaram de ser atendidas.





Fonte: G1

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