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Consórcio compra crédito de CO2
Em 2012, as obra do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) foram responsáveis pela emissão de 2.442,53 toneladas de gás carbono, em Cuiabá. Para neutralizar os impactos negativos, o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande, em parceria com a empresa ECO2 Neutralização, fez a aquisição do estoque de créditos de carbono do projeto "Águas do Pantanal", que prevê a preservação das 33 primeiras nascentes do Rio Cuiabá.
As nascentes estão dentro da fazenda "Alto Cuiabá", entre os municípios de Rosários Oeste e Nobres. A área, com pouco mais de 10 mil hectares, é considerada um dos principais mananciais que abastecem o Pantanal mato-grossense, considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Diretor da ECO2 Neutralização, Bernardo Tabaczenski informou que de um total de 1,6 milhões de toneladas de créditos de carbono, 200 mil toneladas foram adquiridas pelo Consórcio VLT. "As nascentes já estão sendo preservadas e a ideia é englobar outros pequenos produtores do entorno", comentou.
A adesão ao programa é voluntária. Porém, são pagos entre R$ 3 e R$ 4 a tonelada de crédito de carbono, considerado uma commodity internacional.
O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande aderiu ao Programa Brasileiro de Inventários dos Gases de Efeito Estufa. Ontem, a empresa apresentou à Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) o primeiro relatório contendo o inventário de neutralização de Carbono das obras do VLT, identificada pelo selo Pegada Limpa.
O levantamento referente ao período de 1º de agosto a 31 de dezembro é uma exigência para a certificação internacional do empreendimento ao aderir ao Programa Brasileiro de Inventários dos Gases de Efeito Estufa do Governo Federal, administrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A metodologia usada para os cálculos foi a do GHG Protocol.
Durante a apresentação, Bernardo Tabaczenski explicou que foram analisadas as emissões diretas de combustão estacionária e móvel, a compra de energia elétrica e bens e serviços como resíduos, viagens e deslocamentos dos próprios funcionários. No primeiro caso (combustão), a emissão total foi de 300,59 toneladas. Já a de energia elétrica foi de 14,64 toneladas e, no último caso, de 2.127,30t.
Da Secopa, o secretário Maurício Guimarães lembrou do programa "Copa Verde", que consiste no plantio de árvores nativas ao longo do rio Cuiabá para a compensação do gás carbônico emitido nas obras da Arena Pantanal. "Ambos os projetos visam a preservação do meio ambiente", disse.
Este é o primeiro relatório de um total de três que serão elaborados durante a obra. Já o processo de certificação estabelece todo um procedimento para alcançar o selo máximo, que vai do bronze, passando pela prata e o ouro, que garantirá a certificação internacional dos inventários do Consórcio VLT, em 2015.
As nascentes estão dentro da fazenda "Alto Cuiabá", entre os municípios de Rosários Oeste e Nobres. A área, com pouco mais de 10 mil hectares, é considerada um dos principais mananciais que abastecem o Pantanal mato-grossense, considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Diretor da ECO2 Neutralização, Bernardo Tabaczenski informou que de um total de 1,6 milhões de toneladas de créditos de carbono, 200 mil toneladas foram adquiridas pelo Consórcio VLT. "As nascentes já estão sendo preservadas e a ideia é englobar outros pequenos produtores do entorno", comentou.
A adesão ao programa é voluntária. Porém, são pagos entre R$ 3 e R$ 4 a tonelada de crédito de carbono, considerado uma commodity internacional.
O Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande aderiu ao Programa Brasileiro de Inventários dos Gases de Efeito Estufa. Ontem, a empresa apresentou à Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) o primeiro relatório contendo o inventário de neutralização de Carbono das obras do VLT, identificada pelo selo Pegada Limpa.
O levantamento referente ao período de 1º de agosto a 31 de dezembro é uma exigência para a certificação internacional do empreendimento ao aderir ao Programa Brasileiro de Inventários dos Gases de Efeito Estufa do Governo Federal, administrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A metodologia usada para os cálculos foi a do GHG Protocol.
Durante a apresentação, Bernardo Tabaczenski explicou que foram analisadas as emissões diretas de combustão estacionária e móvel, a compra de energia elétrica e bens e serviços como resíduos, viagens e deslocamentos dos próprios funcionários. No primeiro caso (combustão), a emissão total foi de 300,59 toneladas. Já a de energia elétrica foi de 14,64 toneladas e, no último caso, de 2.127,30t.
Da Secopa, o secretário Maurício Guimarães lembrou do programa "Copa Verde", que consiste no plantio de árvores nativas ao longo do rio Cuiabá para a compensação do gás carbônico emitido nas obras da Arena Pantanal. "Ambos os projetos visam a preservação do meio ambiente", disse.
Este é o primeiro relatório de um total de três que serão elaborados durante a obra. Já o processo de certificação estabelece todo um procedimento para alcançar o selo máximo, que vai do bronze, passando pela prata e o ouro, que garantirá a certificação internacional dos inventários do Consórcio VLT, em 2015.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/21132/visualizar/
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