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Politica Brasil
Terça - 07 de Agosto de 2007 às 15:52

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Depois de uma sessão tensa, o nome do economista Luiz Antônio Pagot foi aprovado nesta terça à tarde para comandar uma autarquia de R$ 12 bilhões. A Comissão de Serviços de Infra-Estrutura começa a contar os votos daqui a pouco, mas os governistas já comemoram. O senador Mário Couto (PSDB-PA) disse que a aprovação do nome de Pagot pela Comissão para conduzir o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes deixa a imagem do Senado fragilizada. Adiantou que, no plenário do Senado, última etapa de votação do nome do indicado, vai continuar fazendo questionamentos.

Para chegar a um dos cargos mais cobiçados da máquina pública federal, Pagot enfrentou uma série de obstáculos, mesmo com o respaldo do presidente Lula. Foi denunciado por supostos atos de improbidade administrativa, por crime de responsabilidade e por omissão. Por fim, saiu vitorioso. Chega "sangrando" no Dnit.

Considerado o trator do governo Blairo Maggi no período em que atuou como secretário de Infra-Estrutura, da Casa Civil e de Educação, Luiz Pagot agora ganha visibilidade no cenário nacional. Sua primeira briga será com as grandes empreiteiras, que não deverão aceitar que os preços para execução das obras caíam em mais de 30%, como chegou a prometer o futuro diretor-geral do Dnit.

"Estou me apresentando para o serviço de pé e a ordem, sei que as tarefas não são poucas e nem pequenas, porém tenho convicção que junto com os companheiros do Dnit superaremos as dificuldades para darmos seguimento ao Programa de Aceleração do Crescimento e às centenas de projetos e obras em diversos estágios de execução", destacou Pagot.

Para ele, três linhas de ações são imprescindíveis para a resolutividade do Dnit. 1ª) Modernização administrativa, com um modelo de gestão que contemplem uma nova postura jurídica e fisco contábil e planejamento estratégico. 2ª) Integração institucional com a visão do compartilhar tarefas, dividir responsabilidades e criar frente de relacionamento com órgãos, autarquias, setores do governo e da sociedade. 3ª) Eficiência operacional, envolvendo planejamento, projetos, descentralização, pesquisa, ousadia, responsabilidade assumida, formação continua de quadros e planos logísticos que possam contribuir com a redução das desigualdades regionais.

Segundo Pagot, o conjunto de obras previstas até 2010 é muito importantes à nação. Ele destaca que a modernização administrativa, a integração institucional e a eficiência operacional são determinantes para execução das metas do PAC.

Em Mato Grosso

O novo diretor-geral do Dnit, já estabeleceu prioridades para seis rodovias federais de Mato Grosso. Prevê até 2009 investir ao menos R$ 400 mil na BR-158, na região de Ribeirão Cascalheira. Outros R$ 200 mil estão previstos para a 242 até Sorriso e mais R$ 260 mil na BR-358, em Diamantino. Também constam projetos para duplicação da BR-163, na Serra de São Vicente e recursos para as BRs-163 e 364 entre Cuiabá e Rondonópolis.





Fonte: RD News

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