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Nacional
Segunda - 06 de Agosto de 2007 às 21:29

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Rio - A presidente do PSOL, Heloísa Helena, disse hoje que o Conselho de Ética do Senado e o Congresso Nacional devem informar à população brasileira qual "é o seu limite de desmoralização pública aceitável e começar a cumprir a sua função constitucional" em relação ao senador Renan Calheiros. Ela se referia à última denúncia contra Calheiros, publicada pela revista Veja, de que ele teria comprado emissoras de rádios por meio de "laranjas". Heloísa Helena disse que o partido já está cansado de fazer representações contra políticos corruptos, já que "toda semana tem uma nova patifaria". "Nós não somos uma fábrica de representações, mas também não estamos entre os que acobertam a investigação em relação ao senador Renan, ao presidente Lula ou quem quer que seja", afirmou.

Heloísa esteve no Rio hoje para participar de ato contra corrupção e privatização dos serviços públicos de saúde, realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social (Sindsprev-RJ), na Lapa. O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) também participou do evento. "A situação de Renan Calheiros está muito complicada. Até brinquei outro dia: a namorada dele vai posar nua mas quem está se desnudando - e aí nada de bonito se ver - é ele, em termo das más práticas políticas".

Alencar espera que "a robustez da nova denúncia" acabe por forçar outros partidos a se definirem numa posição mais firme contra o senador. Para o deputado, a postura que Calheiros vem adotando, de negar a crise, não vai prosperar. "Postura de boi sonso é conversa para boi dormir e não livra ninguém do matadouro", afirmou. O PSOL já recolheu cerca de 50 mil assinaturas num abaixo-assinado contra a corrupção e Renan Calheiros. O material será entregue em 14 de agosto, num ato político em Brasília. Até lá, o partido espera alcançar 100 mil assinaturas.




Fonte: AE

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