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Politica Brasil
Sábado - 27 de Abril de 2013 às 12:53
Por: Pacheco

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Agência Senado
Apontado como favorito absoluto para uma eventual disputa do governo de Mato Grosso, o senador Blairo Maggi (PR) insiste em dizer que, por enquanto não é “candidato a nada”, em 2014. Como a Executiva Estadual do Partido da República não pertence a Maggi, os dirigentes, parlamentares, prefeitos e militantes do PR darão início, a partir de maio, a consultas às bases sobre o lançamento ou não de candidato próprio ao Palácio Paiaguás.

 
 
Em diversas decisões, Blairo Maggi é fortemente influenciado pela ex-primeira-dama Terezinha Maggi, sua esposa, a quem coube a palavra final, em 2002, quando disputou sua primeira eleição para governador. É provável que Terezinha novamente seja o fiel da balança.

 
 
E, em caso de resposta positiva pela candidatura própria ao governo de Mato Grosso, o PR vai pedir que a militância apresente sugestões de nomes para a briga. “De fato, Blairo Maggi é indiscutivelmente o melhor nome e creio que 100% do partido deseja vê-lo na disputa”, afirma o presidente estadual do PR, deputado federal Wellington Fagundes.

 
 
Nem mesmo o fato de Maggi ter ‘ensaiado’ uma dissidência, supostamente para atender a um convite de filiação ao PMDB, em 2012, afetou sua liderança entre os republicanos. “Isso não passou de boatos. O que ele [Maggi] fez foi uma consulta ao Tribunal Superior Eleitoral, para tirar dúvidas, o que é comum para todos os detentores de mandato eletivo. Fizeram disso uma ‘tempestade num copo de água’, sem razão efetiva”, ponderou Fagundes à época. 


 
O presidente estadual do PR entende que, no momento em que receber o relatório sobre a “vontade das bases”, por certo, Maggi deve aceitar ser candidato.

 
 
O PR vai ouvir as bases com dois formatos: questionário aos filiados e reuniões dos diretórios municipais. É improvável que haja alguma manifestação restritiva ao nome de Maggi. “As pesquisas que fizemos e as que temos notícias apontam-no com amplas possibilidades de ser o protagonista da disputa”, revelou o secretário geral do PR, deputado estadual Emanuel Pinheiro.

 
 
Partiu de Pinheiro a ideia de elaborar um questionário com 10 ou 12 perguntas para que os filiados respondam. “Na verdade, trata-se de um diagnóstico [não apenas eleitoral] sobre a vontade do filiados ao partido”, observou Pinheiro.

 

EM DÚVIDA



 
Na última entrevista em que falou sobre o tema, há menos de um mês, na posse do novo comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Maggi disse para a reportagem do Olhar Direto que não tem “fome” de ser candidato, mas que aceitaria a decisão do partido.

 
 
“Eu venho discutindo isso no partido, porque muitos companheiros do PR tem defendido essa ideia. Mas não há uma definição sobre esse tema, até porque estamos longe das eleições. Temos que discutir mais, até o tempo certo”, afirma ele, referindo-se a 2 outubro – prazo final das filiações a quem deseja disputar o pleito de 2014.

 
 
Maggi reconhece que tem feito visitas aos municípios de Mato Grosso, onde recebe pedidos constantes para que volte ao governo. Ele reiterou que, particularmente, preferia dar continuidade aos trabalhos no Senado, em razão dos compromissos com projetos e na defesa de ações pelo Estado.


 
Todavia, diante da insistência da reportagem do Olhar Direto, deixou escapar certo orgulho com os apelos da sociedade e do PR, para que assuma a cabeça da chapa ao governo.

 
 
Maggi deixou o governo de Mato Grosso em março de 2010, para disputar vaga no Senado. No período, pesquisas apontavam aprovação de 93% sobre sua gestão, considerando itens como regular e médio. Isso levou-o a conquistar a maior votação da história de um candidato ao Senado, tendo mais votos até do que o então candidato reeleito a governador Silval Barbosa (PMDB).

 
 
PLANO B

 
 
Caso Blairo Maggi mantenha-se firme na postura de não disputar o governo, o que é improvável, existe a perspectiva de que o PR lance o deputado federal Wellington Fagundes, presidente do Diretório Regional, para um cargo majoritário – governador, vice-governador ou Senado. Ou mesmo o secretário Pedro Nadaf (PR), chefe da Casa Civil. Esse é o ‘plano B’ dos republicanos.

 
 
“Existe um consenso dos membros da direção regional de que o PR estará na chapa majoritária, nas próximas eleições. E os planos começam a tomar formato”, pontuou Fagundes.

 
 
Tanto Fagundes quando Nadaf possuem forte atuação nas hostes do Partido da República. Todavia, não é possível comparar a inserção de ambos no seio da sociedade mato-grossense com a conquistada por Maggi.





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