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Nacional
Quarta - 25 de Julho de 2007 às 08:22

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O aeroporto de Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, é uma das alternativas para os vôos que atualmente usam Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, como conexão. O aeroporto mineiro apresenta vantagens, segundo a Infraero. Fica afastado do Centro da cidade, o que oferece maior segurança. Além disso, as condições climáticas dificilmente atrapalham o funcionamento do terminal, que opera abaixo da capacidade.

Para viajar de Confins, em Minas Gerais, a Ilhéus, na Bahia, o missionário Mozart Medeiros precisa fazer conexão no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Um desafio à geografia: se voasse direto de Confins para Ilhéus, a viagem teria 828 quilômetros e duraria 46 minutos. Com a conexão, a distância aumenta para 1.883 quilômetros e a duração chega a 2 horas e 40 minutos.

Agora, Mozart ainda tem que lidar com o medo de Congonhas. “Realmente, estou um pouco inseguro em passar por lá. Se tivesse opção, preferiria passar por outro lugar”, diz ele.

A utilização de outros aeroportos para escalas está nos planos do governo federal. Um dos novos pontos de conexão - ou hub, na linguagem aeronáutica - será Confins, a 42 quilômetros do centro de Belo Horizonte.

“Nós temos a possibilidade de fazer uma revitalização, ou seja, uma ampliação do terminal de passageiros, que hoje está em torno de 6 milhões de passageiros/ano. Poderíamos ampliar isso numa obra que já está projetada até com 10 milhões de passageiros/ano”, garantiu Pedro Azambuja, superintendente da Infraero em Minas Gerais.

Terminal vazio

Inaugurado na década de 80, o aeroporto ficou vazio por muito tempo. Chegou a operar com 6% da capacidade. Só nos últimos dois anos, o movimento aumentou, devido à transferência de vôos da Pampulha, o aeroporto que fica na área urbana de Belo Horizonte. Hoje, Confins opera perto dos 80% da capacidade. A pista de concreto, que tem três quilômetros de comprimento e 45 metros de largura, permite receber aviões de grande porte. Mais que conforto, os passageiros desejam é segurança. “Eu acho que um aeroporto com uma estrutura internacional, para recebimento de aviões de vôos internacionais, deve ter uma infra-estrutura mais compatível, que nos propicie uma segurança maior”, pede William dos Santos Filho, administrador de empresas.




Fonte: G1

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