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Nacional
Terça - 24 de Julho de 2007 às 22:47

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SÃO PAULO - O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, negou hoje que a pista principal de Congonhas tenha sido liberada antecipadamente por pressão das companhias aéreas. Fizemos a obra num tempo bastante rápido, mas essa rapidez se deveu a necessidades operacionais, disse, referindo-se à importância do aeroporto para a malha aérea do país.

Segundo ele, é evidente que as empresas gostaram da agilidade. O brigadeiro ressaltou, no entanto, que não houve pressão e que se houvesse ela não seria aceita pela Infraero.

De acordo com ele, a obra foi acompanhada por técnicos da empresa e também do Instituo de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Durante todo o processo e ao final da obras, foram feitas medições que garantiram a liberação da pista, afirmou.

Segundo ele, os níveis de atrito da pista estavam bem acima do padrão exigido internacionalmente.

Ao falar sobre o acidente do Airbus A320 da TAM, o brigadeiro ressaltou o fato de o avião ter tocado a pista e saído dela praticamente na mesma velocidade.

Em 1,9 mil metros de pista, ele desacelerou nada ou muito pouco. Agora, porque motivo isso aconteceu, é o comitê de investigação que vai dizer, afirmou.

Que o corpo em movimento tende a desacelerar, a não ser que se aplique uma nova energia, é uma questão elementar da física, acrescentou.





Fonte: Valor Online

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