"Caso Lurdinha": Preso em Tangará da Serra homem que mandou matar a esposa

A Polícia prendeu em Tangará da Serra (Médio Norte, a 240 km de Cuiabá), o ex-gerente do Banco do Brasil Osvaldo Sanches Ramon, foragido há mais de dois anos, condenado a 14 anos de prisão em regime fechado. Sanches foi acusado de mandar matar a própria esposa em uma emboscada no início da década de 90.

Três ex-policiais militares acusados de executar a “Operação”, crime que ficou conhecido como “Caso Lurdinha”, também já foram condenados e presos.

Sanches estava foragido e teve a prisão preventiva decretara pela juíza Maria Erotides Kneip Macedo, titular da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande. Ontem ele foi preso na área central da cidade por policiais da Delegacia Municipal de Tangará da Serra.

O homicida deve ser transferido para a Cadeia Publica de Várzea Grande (Cadeião do Capão Grande), em Várzea Grande (Grande Cuiabá) nos próximos dias, onde cumprirá o restante de sua pena de 14 anos de reclusão.

A vítima, a empresária Lurdes Sanches, conhecida como "Lurdinha", apelido de família, na época moradora da cidade de Tangará da Serra, cuja restante da família residia no bairro Morada da Serra, em Cuiabá, foi encontrada morta com perfurações de bala. O corpo estava jogado em uma vala ao lado da BR-364, com as roupas rasgadas e com indícios de que fora estuprada.

A Polícia constatou o estupro, mas descobriu durante as primeiras investigações do então delegado Margley Dib (falecido) que o estupro foi uma forma que os matadores encontraram para desviar as investigações, concluídas com êxito por investigadores da extinta Delegacia de Homicídio de Autoria Não Identificada.

A Polícia também descobriu que Osvaldo Sanches planejou a morte da esposa como vingança, pois suspeitava que ela o traia. Antes de executar o plano de morte, o então bancário ainda fez um seguro alto em nome da “futura” vítima e ele como beneficiado.