Publicidade
Repórter News - www.reporternews.com.br
Nacional
Segunda - 23 de Julho de 2007 às 11:52

    Imprimir


A jovem Raquel Warmiling, 19 anos, é a primeira vítima identificada do acidente da TAM que tem vínculos com Mato Grosso. O nome dela consta na última lista atualizada pelo Instituto Médico Legal (IML), que já identificou 63 pessoas. A garota morou no Estado e vinha para Cuiabá passar férias.

Além dela, também morreu na tragédia o estudante de Direito de Rondonópolis, Bruno Nascimento, 21 anos. Outros corpos a serem identificados são o de José Américo Flores Amaral, 64 anos, presidente do grupo Carrols Food, em Diamantino, e de Mariana Pereira, 22, cuja família já morou em Tangará da Serra.

A TAM passou também a considerar o taxista Thiago Domingos da Silva, 22, como uma das vítimas desaparecidas entre destroços do Airbus-A320 da empresa e entre os escombros do prédio de sua central de cargas e do posto de gasolina onde o jovem estava parado com seu Corsa no momento do acidente de terça-feira.

Como Silva passou a ser considerado desaparecido pela empresa aérea, juntamente com outras oito pessoas (cinco funcionários da TAM Express e três prestadores de serviços), o número de vítimas do vôo JJ 3054 subiu de 197 para 198.

Desse total de 198 vítimas, 187 estavam na aeronave e 11 fora, incluindo aí Silva. Dois funcionários do prédio da TAM já foram identificados logo depois. O Corsa do taxista foi periciado pela polícia e, de tão queimado que estava, só foi identificado pelo número do motor, já que o chassi desapareceu com as chamas do Airbus-A320.

Ontem, a Folha questionou, por e-mail, o secretário da Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, sobre como Silva é tratado oficialmente pela investigação do governo paulista sobre o acidente. Até o fechamento desta edição, Marzagão não se manifestou sobre o taxista.

No sábado, um carro da TAM buscou os pais de Silva na casa deles, em Diadema (região do ABC), para que peritos da Polícia Científica colhessem amostras de sangue do casal, que poderão ser usadas no confronto de DNA que se pretende fazer com os corpos recolhidos no local da tragédia.

O empresário Edmundo Gonçalves dos Santos, tio do taxista, disse ontem que a TAM tem prestado assistência médica e psicológica aos pais de Silva. A mãe de Silva é depressiva e o pai sofre do coração. "Mas o drama, assim como o das outras pessoas que perderam parentes, é grande, pois sabemos pouco sobre o futuro", disse.




Fonte: RDM Online

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/215359/visualizar/