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Quarta - 24 de Abril de 2013 às 15:25

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O prefeito de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá ) Juarez Costa disse, em entrevista coletiva,nesta quarta-feira (24), que acionará a justiça caso os servidores municipais da Educação mantenham a decisão de entrar em greve, após a paralisação nacional que está ocorrendo esta semana. "Tudo que o Sintep pediu nós estamos dando. Se na sexta-feira for deflagrado greve, nós vamos estudar primeiro entrar na Justiça e depois a chamada de interinos, para que nossas crianças não paguem o preço que pagaram em 2011", disse o gestor municipal.



Em contrapartida, o diretor regional do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, alega que não foi encaminhado nenhum comunicado ou solicitação para informar sobre as propostas da administração. Após recebimento, uma nova assembleia será realizada para a apreciação.



De acordo com o prefeito, a proposta é de reajuste de 6,2% e mais 1,78% para os professores e ao pessoal técnico e de apoio, 6,2%. Esses valores causarão um aumento na folha de pagamento da prefeitura, este ano, de R$ 11 milhões. Nesse valor também já está previsto o reajuste dos servidores municipais das secretarias.

 
 
A reivindicação do sindicato para que o piso chegue a R$ 1.937. Já a prefeitura oferece R$ 1.567, o piso nacional. Atualmente, o salários dos professores municipais é de R$ 1.456. O pagamento retroativo, segundo o secretário de Educação, Hedvaldo Costa, será pago a partir do próximo mês, "dentro das possibilidades da administração vamos sanar de janeiro a abril".

 
 
A regulamentação das 30 horas foi confirmada pelo prefeito. Com exceção dos professores de educação infantil, que continuam com 40 horas, "pois a lei prevê um atendimento diferenciado para as crianças até 3 anos".

 
 
Sobre a argumentação do sindicato de que os profissionais que atuam na Associação dos Pais e Alunos Excepcionais (APAE) e no Instituto da Criança não deveriam fazer parte da folha de pagamento, o prefeito garantiu que os 35 servidores devem permanecer na folha, enquanto ele estiver na administração. O valor é de cerca de R$ 1 milhão.



 
Os servidores aderiram a paralisação nacional, desde segunda-feira (22), e deve seguir até amanhã. Caso os profissionais não aceitem a proposta da prefeitura, a greve deve iniciar na sexta-feira (26).





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