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Meio Ambiente
Terça - 10 de Julho de 2007 às 10:31
Por: Marcy Monteiro Neto

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Doze focos de calor foram registrados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na Terra Indígena Paresi, em Tangará da Serra. A Fundação Nacional do Índio (Funai) da região reconhece que não há equipe e nem equipamento suficientes para combater os focos nas áreas indígenas.

Em todo o Estado de Mato Grosso, foram registrados 94 focos de calor na segunda-feira. O Estado é campeão em número de queimadas este ano, com mais de 3.500 focos, superando os 2.526 focos do mesmo período do ano passado.

Problema

O técnico indigenista e chefe do Serviço de Patrimônio Indígena e Meio Ambiente da Funai em Tangará da Serra, Martins Toledo de Melo, disse que não tem conhecimento dos focos, mas que é possível que haja queimadas nas terras indígenas. Ele afirma que os focos podem ter sido causados acidentalmente, mas que os índios também promovem a queima controlada para a agricultura e caça. Martins ressaltou que a queima controlada não é praticada no período de estiagem.

O indigenista frisou que, mesmo se os índios pedirem auxílio para combater as queimadas, a Funai não terá como ajudar. "Não temos capacitação, a Funai não tem recursos, nem equipamentos, nem programa de trabalho para combater os focos de incêndio", observou. Martins explica que há uma previsão, para outubro, da realização de cursos em aldeias para tratar da questão do fogo na região.

A Terra Indígena Paresi abriga mais de 35 aldeias, onde vivem mais de 900 índios.





Fonte: RMT-Online

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