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Meio Ambiente
Terça - 10 de Julho de 2007 às 05:03

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Ao contrário da tendência dos meses anteriores, o desmatamento voltou a crescer em Mato Grosso. A área devastada no Estado durante o último mês de maio aumentou 88% em relação ao mês anterior, conforme dados levantados a partir do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Há dois meses, a derrubada florestal atingiu 122 quilômetros quadrados em Mato Grosso, enquanto que em abril, o total foi de 65 quilômetros quadrados.

Ainda em relação a maio do ano passado, quando 23 quilômetros de floresta foram desmatados, a devastação no mesmo mês deste ano ficou cinco vezes superior, como apontam os registros.

A maior parte das áreas desmatadas, o equivalente a 72%, pertence a propriedades rurais (99% do desmatamento) não cadastradas no Sistema de Licenciamento Ambiental de Propriedades Rurais (SLAPR), o que significa que ocorreu ilegalmente. Uma pequena parcela da devastação (1%) também aconteceu em assentamentos de reforma agrária, como informa o boletim do Imazon.

Os municípios campeões em devastação há dois meses foram Marcelândia, com 44 quilômetros quadrados de área prejudicados, Aripuanã, com 14 quilômetros quadrados, e Alta Floresta (13 quilômetros quadrados), todos situados na porção norte do Estado. Em maio de 2007 não houve desmatamento em áreas protegidas em Mato Grosso.

REDUÇÃO – Apesar de voltar a registrar aumento em áreas desmatadas, Mato Grosso ainda mantém um ritmo decrescente de devastação ambiental em relação a anos anteriores, também segundo o acompanhamento feito pelo SAD.

Nos período entre agosto de 2006 e maio deste ano, o desmatamento registrado pelo sistema atingiu 2.390 quilômetros quadrados, o que representa apenas 40% do total desmatado no mesmo período anterior (agosto de 2005 a maio de 2006), quando totalizou 6.086 quilômetros quadrados de área desmatada. Nos primeiros quatro meses de 2007, a queda de devastação registrada alcançou a média de 90% em relação ao mesmo período dos dois anos anteriores.





Fonte: Diário de Cuiabá

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