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Nacional
Segunda - 09 de Julho de 2007 às 20:33

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O acordo fechado nesta segunda-feira com os aeroportuários forçou a Infraero a repensar a gestão e reforçar o plano de contenção de gastos - uma condição do ministro da Defesa, Waldir Pires, para que a estatal negociasse com a categoria. Apesar de dizer que tem recursos em caixa para cumprir o trato - R$ 28 milhões a mais só este ano - o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, informou que já está cumprindo o pedido do chefe. "Vamos demitir pelo menos 70 funcionários em cargos comissionados", garantiu Pereira.

A empresa, segundo a assessoria, "já vem resolvendo o sistema de monitoramento de redução de desperdícios, como água e luz" nos terminais. Em um comunicado enviado à Infraero na sexta-feira, o ministro Waldir Pires solicitou os cortes na medida do aumento dos custos. José Carlos Pereira disse que fará, mas não no montante dos R$ 28 milhões.

"A Infraero vai cumprir e vai ser vigiada de perto. Vamos cortar custos com contratos especiais, haverá melhor gestão na empresa. E garanto que em nenhum momento haverá aumento de tarifas nos terminais para os passageiros", explicou o brigadeiro.

O presidente da estatal mostrou preocupação especial pelos contratos com grandes e pequenas companhias aéreas nos aeroportos. Disse que "é preciso rever com urgência" valores de muitos aluguéis de hangares e as taxas cobradas do espaço usado nos balcões dos check-in.

Segundo ele, há empresas de táxi aéreo que pagam R$ 50 de aluguel por um balcão num terminal. Algumas companhias utilizam grandes hangares nas capitais por valores baixos se comparados ao que faturam. "São valores ridículos. Vamos rever tudo, mas honraremos todos os contratos. Isso será feito aos poucos", disse Pereira.




Fonte: JB Online

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