Prefeito Murilo pode concluir mandato sem inaugurar obra
A construção do complexo do Paço Couto Magalhães começou em agosto de 2004, ainda na gestão Jaime Campos. Mesmo assim, o ex-prefeito continuou despachando no mesmo gabinete. Murilo assumiu o mandato em janeiro de 2005 e já passou a atender numa casa alugada do conselheiro aposentado do TCE, Branco de Barros. Está ali até hoje.
Enquanto isso, as obras caminham a passos de tartaruga. Como metade dos R$ 14,2 milhões de todo o projeto é financiada pelo Bird e Caixa Econômica Federal, por meio do Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios (Pnafm), Murilo já recebeu ultimado. Será obrigado a concluir o projeto dentro de quatro meses.
O projeto teve de ser refeito para atender as exigências do Bird. Não havia, por exemplo, a rede de infovia e nem estrutura para o geoferenciamento, espaço para capacitação na área de recursos humanos, plano diretor e outros setores focados nos preceitos de uma gestão moderna.
Existe temor agora de, ao final da entrega das obras, o Bird/CEF reprovar o projeto, o que complicaria a administração. Alguns acham até que Murilo concluirá o mandato sem a satisfação de despachar na nova estrutura. Se isso acontecer, ficará marcado para sempre com o apelido já tão difundido de "Murilo Dormindo".
Comentários