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Flip termina neste domingo com poucas estrelas
PARATY - A 5ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, termina neste domingo, 8, após quatro dias de muitos debates, com os destaques para as mesas de sexta e sábado, que reuniu consagrados escritores, como Amós Óz, Nadine Gordimer, Robert Fisk, Mia Couto, J.M. Coetzee, entre outros. Neste domingo, em que muitos já se despedem da cidade histórica, o dia, no entanto, será de poucas estrelas.
Abrem o domingo os dramaturgos Bosco Brasil e Mário Bortolotto, renomados diretores de companhias de teatro na mesa "Sem dramas", às 10 horas. Eles devem debater a dramaturgia brasileira e até mesmo as obras do homenageado da Flip 2007, Nelson Rodrigues. Em seguida, o historiador Luiz Felipe de Alencastro explora o romance "Coração nas trevas" do escritor Joseph Conrad, morto em 1924.
A mesa do início da tarde promete ser a melhor do último dia da Flip. "Sobre meninos e lobos" trará à mesa o cult Ishmael Beah, de Serra Leoa, e o brasileiro Paulo Lins, que escreveu o romance que deu vida ao longa-metragem Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e que teve projeção internacional com indicações ao Oscar. Beah e Lins devem divagar sobre a violência e a guerra. Um com sua experiência no exército de Serra Leoa, outro com o olhar de uma infância vivida numa favela dominada pelo tráfico e o crime.
A última mesa de debates do dia também deve trazer uma discussão enriquecedora, com os escritores latinos contemporâneos, Ignácio Padilla, do México, e o argentino Rodrigo Fresán. Juntos, eles irão debater, em "De Macondo a McCondo", os rumos da literatura ficcional, no ano em que se comemora 40 anos da obra Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.
Por fim, encerra a Flip 2007 a tradicional mesa "Literatura de estimação" em que diversos escritores lêem trechos de suas obras prediletas. E acaba a festa em que 40 escritores discutiram diversas vertentes literárias, num total de 21 mesas durante os cinco dias.
Paraty, então, a partir deste domingo deixa por um breve período de ser a capital da literatura brasileira e começa a contagem regressiva para a Flip de 2008.
Abrem o domingo os dramaturgos Bosco Brasil e Mário Bortolotto, renomados diretores de companhias de teatro na mesa "Sem dramas", às 10 horas. Eles devem debater a dramaturgia brasileira e até mesmo as obras do homenageado da Flip 2007, Nelson Rodrigues. Em seguida, o historiador Luiz Felipe de Alencastro explora o romance "Coração nas trevas" do escritor Joseph Conrad, morto em 1924.
A mesa do início da tarde promete ser a melhor do último dia da Flip. "Sobre meninos e lobos" trará à mesa o cult Ishmael Beah, de Serra Leoa, e o brasileiro Paulo Lins, que escreveu o romance que deu vida ao longa-metragem Cidade de Deus, dirigido por Fernando Meirelles e que teve projeção internacional com indicações ao Oscar. Beah e Lins devem divagar sobre a violência e a guerra. Um com sua experiência no exército de Serra Leoa, outro com o olhar de uma infância vivida numa favela dominada pelo tráfico e o crime.
A última mesa de debates do dia também deve trazer uma discussão enriquecedora, com os escritores latinos contemporâneos, Ignácio Padilla, do México, e o argentino Rodrigo Fresán. Juntos, eles irão debater, em "De Macondo a McCondo", os rumos da literatura ficcional, no ano em que se comemora 40 anos da obra Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez.
Por fim, encerra a Flip 2007 a tradicional mesa "Literatura de estimação" em que diversos escritores lêem trechos de suas obras prediletas. E acaba a festa em que 40 escritores discutiram diversas vertentes literárias, num total de 21 mesas durante os cinco dias.
Paraty, então, a partir deste domingo deixa por um breve período de ser a capital da literatura brasileira e começa a contagem regressiva para a Flip de 2008.
Fonte:
AE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/217751/visualizar/
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