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Cidades/Geral
Sexta - 06 de Julho de 2007 às 14:39

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O Brasil ficou na 56ª posição entre os países com maior "competitividade responsável", um parâmetro estabelecido pela ONG AccountAbility para medir o grau de responsabilidade social corporativa das empresas de um determinado território.

A organização divulgou hoje em Genebra, durante a cúpula trienal do Pacto Mundial (Global Compact) da ONU, um relatório com 108 países (responsáveis por 96% do Produto Interno Bruto mundial) ordenados em função da "competitividade responsável" de suas empresas.

A lista é encabeçada por Suécia, Dinamarca, Finlândia, Islândia, Reino Unido, Noruega e Nova Zelândia, enquanto no final se encontram, na ordem, Chade, Nepal, Bangladesh, Etiópia, Quirguistão, Paquistão, Mauritânia e Angola.

O Chile foi o país mais bem colocado da América Latina, na 24ª posição, seguido por Costa Rica (36), Jamaica (38), Peru (45), El Salvador (49), Colômbia (55), Brasil (56), México (57), Panamá (62) Argentina (66), Honduras (75), Venezuela (76), Nicarágua (77), Equador (79), Bolívia (84) e Paraguai (86).

O diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio), Pascal Lamy, afirma na introdução do relatório que "o trabalho demonstra a importância da responsabilidade social corporativa no impulso do comércio e dos investimentos".

Isso, acrescenta, "quando se encontra um justo equilíbrio entre os interesses mundiais e nacionais e entre os benefícios do setor público e privado".

O relatório aponta que as atividades relacionadas com a mudança climática, os problemas de gênero, os direitos humanos e o combate da corrupção movimentarão no mundo mais de US$ 750 bilhões de dólares até 2050.

"As companhias respeitosas, as cidades que cuidam de seu entorno ambiental, os setores emergentes e os países responsáveis podem ganhar enormes fatias dos mercados no futuro, enquanto outros as perderão", advertiu hoje o executivo-chefe da AccountAbility, Simon Zadek, durante a apresentação do relatório.

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos e líder ecologista Al Gore também afirma na abertura do trabalho que "as companhias cada vez mais agregam valor para seus acionistas de um modo sustentável", e lembra que para combater a mudança climática ou o subdesenvolvimento social é possível atuar de todas as frentes, incluindo a empresarial.





Fonte: EFE

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