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Nacional
Segunda - 02 de Julho de 2007 às 20:21

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Agentes de escolta e vigilância penitenciária da muralha do CDP (Centro de Detenção Provisória) Campinas-Hortolândia (distante 105 km de São Paulo) atiraram contra um helicóptero que fazia um sobrevôo nas unidades do complexo por volta das 9h30 desta segunda-feira. Os tiros atingiram a fuselagem da aeronave e foram parar na mochila do piloto do helicóptero, que nada sofreu.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, os tiros foram disparados porque o helicóptero estava muito próximo das unidades sem nenhuma comunicação prévia. Ainda segundo a secretaria, os tiros foram disparados como advertência, para evitar possíveis tentativas de resgate de presos.

Em registro feito na 3º delegacia de Campinas, o piloto e dois mecânicos que o acompanhavam declararam ser prestadores de serviço da Embraer., de acordo com a Secretaria de Segurança Pública.

Eles afirmaram ter saído pela manhã do aeroporto de Gavião Peixoto (313 km de São Paulo) --cidade em que a Embraer mantém uma unidade-- e iriam até a base aérea de Santa Cruz, no Rio. A empresa não foi localizada para comentar o assunto.

O grupo afirmou que sobrevoava o presídio porque planejava parar para abastecer a aeronave no aeroporto dos Amarais, em Campinas. Apesar dos tiros, o piloto conseguiu seguir rumo ao aeroporto, onde pousou. Ao descer, percebeu furos na fuselagem e também os projéteis em sua mochila. Os três ocupantes passam bem.

Memória

A determinação de atirar contra helicópteros que sobrevoassem presídios no Estado de São Paulo foi feita na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), no ano de 2002.

A orientação partiu do secretário de Administração Penitenciária Nagashi Furukawa, após um resgate de presos em uma penitenciária de Guarulhos (Grande São Paulo).




Fonte: Folha Online

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