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Segunda - 02 de Julho de 2007 às 16:22

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Um terço dos adolescentes que usam a internet nos Estados Unidos já foram vítimas de “bullying” virtual –- intimidações e ameaças promovidas por outras pessoas –- de acordo com uma pesquisa divulgada recentemente. A reclamação mais comum dos adolescentes foi em relação à divulgação de informações privadas.

As meninas costumam ser alvo mais fácil do que os meninos, e adolescentes que compartilham suas identidades on-line são os mais vulneráveis. Mas de acordo com os jovens pesquisados, a maior parte das intimidações ainda acontece fora da web.

Cerca de 32% dos jovens questionados já haviam experimentado pelo menos uma das situações: ter um e-mail privado ou mensagem de texto encaminhada ou colocada em um lugar onde todos pudessem ler, ser vítima de um e-mail ou mensagem agressiva, ter um rumor falso espalhado on-line ou ter uma fotografia colocada na web sem permissão.

Quanto mais os jovens utilizam sites de relacionamento como o MySpace, Orkut e Facebook, mais eles abrem suas informações pessoais para uma maior quantidade de pessoas.

De acordo com o site da “BBC”, a pesquisa encontrou que 39% dos usuários de redes sociais foram intimidados de alguma forma, comparados a 22% dos adolescentes on-line que não utilizam páginas do tipo –- os próprios sites oferecem novas ferramentas para os abusos.

Agressores

O levantamento também buscou procurar porque os adolescentes utilizam a web para realizar as intimidações. “O bullying entrou na era digital. Os impulsos por trás são os mesmos, mas o efeito é ampliado. No passado, os materiais eram passados de boca em boca. Agora, com poucos cliques, uma foto, vídeo ou conversa pode ser compartilhada com milhares de pessoas on-line”, concluiu a autora da pesquisa, Amanda Lenhart.

A possibilidade de não mostrar sua identidade na internet também ajuda na propagação das ameaças. No Reino Unido, escolas que tiveram acontecimento do tipo envolvendo seus alunos baniram os sites utilizados para a agressão de seus computadores, mesmo com as páginas removendo o conteúdo.

No ano passado, o governo britânico publicou linhas de direção para ajudar pais e seus filhos a lidarem com a questão, depois que foi descoberto que um em cada cinco estudantes foi vítima de algum tipo de intimidação on-line.





Fonte: G1

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