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Politica Brasil
Sábado - 30 de Junho de 2007 às 08:25

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O ex-secretário de Estado de Educação, Luiz Antônio Pagot, rebateu ontem as críticas de Antero Paes de Barros e afirmou que, se o dinheiro tem que ser devolvido, a devolução tem que ser feita pelo Senado. Ele também nega ter sido funcionário fantasma.

"Uma comissão de duplicidade de cargos do Senado sempre pergunta aos servidores se há acúmulo de empregos. Eu informei que trabalhava na Hermasa e nada foi questionado. Se há algum problema, não foi por minha culpa", rebateu Pagot, ao alegar ainda que uma declaração do senador Jonas Pinheiro assegura à Mesa Diretora que ele exerceu diversas atividades como assessor parlamentar entre 95 e 2002, quando também trabalhou para a Hermasa. Esse tipo de trabalho é tratado como legal na ata 06/97, de 06 de março do mesmo ano. Em resposta à consulta do senador Jefferson Perez (PDT-AM), o Senado diz que os parlamentares podem disponibilizar assessores e secretários para atividades nos respectivos estados de origem.

Pagot ressalta ainda que declarou os dois salários à Receita Federal e por isso não teria omitido as informações do Senado porque haveria irregularidades, conforme sugerem alguns tucanos. "O ex-senador Antero sempre vai arrumar alguma coisa para me denunciar. Ele perdeu duas eleições para nós e não se conforma com isso. Além do mais, toda essa polêmica sobre a minha nomeação no Dnit ocorre porque envolve interesse de muitas pessoas", completa. No Dnit, Pagot pode comandar um orçamento anual de R$ 12 bilhões por ano. O valor é quase o dobro da receita do Estado.(TM)





Fonte: Gazeta Digital

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