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Politica Brasil
Sábado - 30 de Junho de 2007 às 08:18
Por: Téo Meneses

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De emprego novo, advogado recém-aprovado no exame da OAB quer ressarcimento ao erário de salários recebidos irregularmente.

Na sua primeira ação, o recém-aprovado no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e presidente estadual do PSDB, ex-senador Antero Paes de Barros, tentará na Justiça fazer com que Luiz Antônio Pagot (PR) devolva aos cofres públicos R$ 428 mil recebidos como salário do Congresso referentes ao período de 1995 e 2002.

Antero revelou ontem que impetrará uma ação popular contra Pagot na Justiça Federal alegando que o ex-secretário de Estado de Educação foi funcionário fantasma do Senado. Pagot deveria trabalhar entre 95 e 2002 como servidor do gabinete do senador Jonas Pinheiro (DEM), mas recebia do Senado para exercer apenas a função de diretor da Hermasa, no Amazonas.

"É ético ele receber um salário do Senado sem trabalhar? Com certeza, não. É por isso que vai ter essa ação popular da minha parte para que ele devolva o dinheiro", afirmou Antero, que passou recentemente no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e deve começar a exercer a profissão de advogado nos próximos dias.

Antero também negou ser o responsável pela demora na nomeação de Pagot como diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit). A sabatina para que o ex-secretário de Estado assuma o órgão vem sendo protelada há quase seis meses, principalmente porque a bancada tucana quer informações sobre o fato de Pagot acumular dois empregos entre 95 e 2002.

Além da distância entre Brasília e Amazonas, locais onde Pagot deveria trabalhar simultaneamente, os tucanos sustentam ainda que ele omitiu a informação ao Sendo quando enviou o currículo para a sabatina.

"Eu não tenho culpa dele ser fantasma. Se soubesse, teria falado antes, até mesmo na campanha de governador do ano passado", completou Antero.

O presidente estadual do PSDB criticou também o governador Blairo Maggi (PR). Alegou que falta projeto administrativo para Mato Grosso, principalmente por causa da falta de interesse do Estado em investir no etanol a partir da cana-de-açúcar.





Fonte: Gazeta Digital

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