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Segunda - 22 de Abril de 2013 às 09:19

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O deputado estadual e secretário-geral do PR, Emanuel Pinheiro, garantiu que o nome do senador Blairo Maggi (PR) é "um consenso partidário" para entrar na disputa pelo Governo do Estado em 2014.

 
 
“A base, os militantes e a executiva regional do partido estão de comum acordo com o nome de Maggi. É um desejo da população, um consenso. O senador é referência não só em nível estadual, mas no país”, disse.



 
Na próxima semana, a cúpula republicana deve se reunir com as bancadas estadual e federal, em Cuiabá, para viabilizar o nome do senador e iniciar as tratativas quanto às possíveis coligações para 2014.

 
 
Parte da aliança formada por PMDB-PT-PSD-PP, o deputado afirmou que o PR não vê problemas em nomes de outras agremiações surgirem. A possibilidade já foi apresentada pelo PT, que declarou ter como meta uma candidatura própria ao Governo do Estado.



 
“O PR é aliado do Governo e foi o principal fiador da candidatura do governador Silval Barbosa (PMDB), em 2010. Para mim, seria ótimo que todos os partidos lançassem nomes. Quem tiver melhor situação deve ser o candidato do consenso”, afirmou Emanuel Pinheiro.

 
 
Ainda assim, defendeu Maggi. Segundo ele, a principal justificativa para que o ex-governador se consolide na disputa é a necessidade de dar sequência ao trabalho iniciado em 2002, quando eleito pela primeira vez, e finalizado em 2010, ano em que saiu para concorrer ao Senado Federal.

 
 
“Maggi precisa dar sequência ao legado que deixou e construir novas propostas. Atualmente, ele desponta nas pesquisas e seus dois governos foram marcos na vida política e administrativa de Mato Grosso. O senador é um nome de peso e uma bandeira de Mato Grosso”, completou o deputado.

 

Liderança

 
 
O “clamor” apregoado pela cúpula do PR de que Maggi seria o melhor nome para o pleito de 2014 se reflete também nas pesquisas eleitorais.

 
 
Em março, o instituto Vox Populi divulgou que o republicano aparecia com 55% das intenções de voto. Em seguida, estariam o senador Pedro Taques (PDT, com 22%), o deputado estadual José Riva (PSD, com 8%) e o juiz federal Julier Sebastião da Silva (1%). 

 
 
À imprensa, no entanto, Maggi vem afirmando que "ainda é cedo" para apresentar qualquer cenário para 2014.

 
 
“A gente vai avaliar, o partido ainda analisará. Mas, pessoalmente, acredito estar muito cedo para se formar qualquer quadro. Neste ano, aceleraram demais a manobra a respeito da sucessão, tanto no âmbito nacional como estadual. Os governos estão praticamente na metade dos mandatos. A questão da sucessão deve ser conversada sim, mas a partir do segundo semestre”, afirmou Maggi, em março.

 
 
Adversários

 
 
A afirmação de Blairo Maggi de que “ainda é cedo” para conjecturas em relação a 2014 se consolidou também entre seu mais provável adversário, o senador Pedro Taques (PDT).

 
 
O grupo político, composto por PDT, PSB, PV, PPS e, atualmente, fazendo aproximação com o PSDB, considera Taques o candidato mais preparado.



 
O pedetista, no entanto, rejeita o título. “Nesse momento, eu quero continuar trabalhando para Mato Grosso, continuar defendendo os interesses do Estado. Ainda é cedo, a eleição de 2014 deve ser discutida em 2014”, afirmou Taques reiteradas vezes.



 
Para Emanuel Pinheiro, o foco nesse momento não deve ser prováveis adversários de Maggi, mas sim a consolidação do senador como candidato.

 
 
“Nós não escolhemos adversários, quem vier terá nosso respeito e consideração, mas o senador Maggi tem expressividade e tem representado muito bem Mato Grosso. A luz dele não se apagou e ainda continuará por muito tempo”.





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