Ações suicidas matam ao menos 35 no Iraque

Ataques suicidas ocorridos em diferentes regiões do Iraque mataram ao menos 35 pessoas nesta segunda-feira. Na pior ação, um suicida driblou a segurança de um hotel em Bagdá e se explodiu no saguão, matando ao menos 12 pessoas e ferindo outras 21.

"Foi uma grande falha na segurança, porque há três postos de controle na região e dois dentro do hotel", disse o funcionário Saif al Rubaie, 28, que testemunhou a explosão.

De acordo com a polícia, os mortos incluem Fassal al Guood, líder tribal de Ramadi e ex-governador da Província de Al Anbar, que se aliou aos EUA para derrotar a insurgência na região. Não ficou claro se Al Guood era o alvo da explosão suicida.

Em outra ação, um caminhão-bomba que explodiu perto de uma delegacia de um posto conjunto do Exército dos EUA e do Iraque em Beiji, 250 quilômetros ao norte de Bagdá, matou ao menos 13 pessoas. Além dos mortos, cinco soldados sofreram ferimentos leves.

Anteriormente, um carro-bomba atingiu um posto de controle próximo do escritório do governador na cidade xiita de Hillah, 95 quilômetros ao sul de Bagdá, matando oito pessoas a ferindo ao menos outras 31, de acordo com a polícia.

Três dos oito mortos eram policiais, de acordo com um porta-voz da polícia local. O suicida atirou o carro contra um posto de controle que leva à sede do governo da Província de Babil.

Hillah, capital de Babil, foi alvo de alguns dos piores ataques a bomba feitos por insurgentes.

Em outra ação, um carro estacionado no centro da cidade de Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá, matou um civil e feriu outros 20, de acordo com o Exército.