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Esportes
Quinta - 21 de Junho de 2007 às 19:54

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SÃO PAULO - Fabiano Ribeiro de Freitas ainda é um desconhecido do torcedor são-paulino - por pouco tempo. Contra o Figueirense, na próxima quinta-feira, ele será o reserva imediato de Rogério Ceni. Sem Bosco, que viajará na terça-feira para a China, com a delegação que representará o São Paulo num amistoso contra o Bayern de Munique, dia 1.º de julho, em Hong Kong, o garoto de 19 anos sentirá pela primeira vez o friozinho na barriga de ser o reserva do goleiro-artilheiro.

Uma situação e tanto para quem acaba de colocar os pés no São Paulo. Não tem nem dois meses de clube - chegou no fim de abril. Foi contratado do Rio Branco, de Americana, depois de chamar a atenção no Campeonato Paulista sub-20 - foi vice-campeão - e na Copa São Paulo. Agradou tanto que assinou contrato até 2011.

“Eu jogava no time da minha cidade, na Bahia, e um empresário de lá me indicou para um empresário daqui. Isso foi em 2004. Fiz um teste no Rio Branco e acabei passando”, conta o garoto, 1,97 metro e natural de Mundo Novo, a 300 quilômetros de Salvador.

A intenção da diretoria são-paulina era deixar Fabiano treinando nas categorias de base, em Cotia. “Só fiquei três semanas lá. Depois me chamaram para vir pra cá.”

Mas ele foi chamado por conta da escassez de goleiros no profissional. Além de Rogério e Bosco, o técnico Muricy Ramalho não tinha mais ninguém depois que Jorge Miguel, que havia subido da base, passou por uma cirurgia de joelho, e Mateus, a terceira opção, sofreu um trauma na coluna após um choque com Lenilson em um treino. Agora, vai acabar como reserva imediato pelo menos por um jogo, com a ida de Bosco para Hong Kong.

“Durante o meu primeiro treino aqui eu parei e comecei a pensar: ´Onde estou?´ Parece um sonho estar aqui no São Paulo. Não queria que a chance surgisse dessa maneira, mas a felicidade é muito grande”, afirma, deslumbrado.

Morando no CT da Barra Funda, Fabiano já se enturmou. Até apelido já ganhou: "Mondragón", por se parecer muito com o goleiro colombiano, de 36 anos, que atualmente defende o Galatasaray, da Turquia. Mas ele nem acha ruim. Só dá risada.





Fonte: Estadão

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