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Cidades/Geral
Terça - 12 de Junho de 2007 às 05:25

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Moradores de Porto Alegre do Norte (MT), distante 1.143 quilômetros de Cuiabá, denunciaram hoje uma situação de violência vivida por trabalhadores rurais. Eles moram no Projeto de Assentamento Fartura, e afirmam que estão sofrendo violência e ameaça de morte.

Hoje por volta das 12h, contam os trabalhadores, nove homens, prováveis pistoleiros, com armas de grosso calibre, invadiram o assentamento, agrediram e causaram constrangimentos aos moradores. Os homens teriam dito que estavam no local, a mando de um parlamentar do Estado de Goiás. depudnad mabvam eldores por nove homens fortemente armados, prováveis pistoleiros que, de acordo com esses mesmos homens, estavam ali a mando do Deputado Estadual pelo Estado de Goiás.

De acordo com o depoimento de alguns trabalhadores acampados na área, os supostos pistoleiros chegaram agredindo os moradores, sob a mira de armas e se identificaram como policiais federais. Eles interrogaram vários trabalhadores de forma constrangedora e agrediram alguns fisicamente. Em seguida mandaram que os moradores retirassem todos os pertences rapidamente e em seguida ateraam fogo nos barracos.

De acordo com moradores assentados, no sábado, 2 de junho, um veículo com várias pessoas passou pelo local e vários tiros foram disparados contra os barracos. Dois barrracos foram queimados. Os acampados alegam que registraram ocorrência na delegacia mas não foi tomada nenhuma providência.

Os agricultores afirmaram que os homens também fotografaram alguns moradores e fizeram ameças caso alguém fosse denunciar.

Depoimento

Uma das vítimas e líder do acampamento, João de Sousa Lima (77), contou que "estava deitado, quando ouviu um carro se aproximar. Ele pensou que fosse o genro, mas em seguida viu os homens armados chegando em dois carros. Os homens gritaram que eram da Polícia Federal e pediram para ninguém correr". Em seguida os moradores foram obrigados a colocar as mãos na cabeça. João de Sousa foi levado outro barraco, próximo de onde mora o senhor Pedro Duarte, conhecido como Pedro Doido. Os homens perguntaram quem era o chefe, e ao ser apontado por companheiros, João de Sousa foi agredido com um tapa no rosto.

Um dos homens teria pedido desculpas pela agressão, mas outro integrante pegou uma faca e ameçou matar João. Depois ele foi levado em um carro pelos supostos policiais, que ameaçavam matá-lo a todo instante. Os homens resolveram voltar e colocar as famílias e todos os pertences em cima de um caminhão e outras caminhonetes que já estavam no acampamento. Eles ainda chegaram a ameaçar outro morador, colocando o revólver na cabeça dele.

Após tirar os moradores do local, os barracos foram incendiados. Os homens que expulsaram os agricultores afirmaram que irão ficar de guarda nas terras durante os próximos meses.

Várias entidades e políticos do município assinaram a nota enviada à redação do RMT Online, confirmado as informações. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Cuiabá, também confirmou todas as informações à reportagem do RMT Online.




Fonte: Assessoria

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