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Nacional
Terça - 05 de Junho de 2007 às 19:32

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Uma vistoria do CRM (Conselho Regional de Medicina) de Minas Gerais concluiu que a clínica de onde duas pacientes morreram após cirurgia de lipoaspiração tem "condições perfeitas" de funcionamento.

As mulheres tinham sido operadas pelo cirurgião Wander de Araújo Pinto, na clínica Sane Body Medicina Estética, em Governador Valadares (324 km de Belo Horizonte). Ambas tiveram alta dentro do prazo esperado (de um a três dias), mas retornaram à clínica com complicações.

Cláudia Aparecida Alves, 42, morreu no dia 18 de maio e Daniele Siman, 29, oito dias depois. As famílias consideram que não houve negligência médica. Claudiomar Corteletti, responsável pela clínica, diz que, embora não tenha UTI (Unidade de Terapia Intensiva), a Sane Body possui todos os equipamentos necessários para socorrer os pacientes.

A informação é confirmada pelo João Batista Soares, conselheiro do CRM que vistoriou a clínica. "Tudo indica que foi uma fatalidade", afirma. A clínica tinha contrato de assistência com um hospital que tem UTI, e as pacientes foram acompanhadas por cardiologista e anestesistas, além do cirurgião.

Soares disse que a clínica chegou a ser interditada temporariamente pelo CRM, em 2003, mas cumpriu todas as exigências do órgão e reabriu. A última vistoria antes das mortes foi realizada em 2006 e não apontou irregularidades.

O CRM aguarda laudo da necropsia de Cláudia Alves e relatório dos médicos envolvidos para concluir a sindicância que apura as mortes. Segundo Soares, a família de Daniele Siman não autorizou a necropsia.





Fonte: Folha Online

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