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Internacional
Quarta - 30 de Maio de 2007 às 19:15

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As marchas de dezenas de milhares de estudantes e professores da rede pública, em greve há uma semana, paralisaram Bogotá nesta terça-feira e causaram caos no transporte público. Grupos de trabalhadores de outros setores se uniram aos protestos contra um projeto de lei que, afirmam, corta os recursos destinados à educação.

Os manifestantes realizaram passeatas nas principais capitais nacionais. Bogotá, palco das maiores passeadas, concentrou professores vindos de cidades como Tunja, Villavicencio, Honda e Girardot.

A jornada, que transcorre sem violência, acontece uma semana depois da greve organizada por funcionários públicos e estudantes contra o Tratado de Livre Comércio com os Estados Unidos (TLC) e contra uma reforma na lei de transferência de recursos do governo central para as regiões.

Defesa

Segundo as centrais sindicais, essa emenda reduz o orçamento destinado à educação e à saúde, mas o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, nega. Uribe disse que os protestos são injustos e têm "motivações políticas", por serem apoiados pela oposição.

O presidente afirmou que, ao contrário do que alegam os manifestantes, o Orçamento para a educação será quase duplicado, passando de 9 bilhões para 17 bilhões de pesos (US$ 8,7 bilhões) nos próximos três anos. "É um protesto que não tem fundamento", declarou.

Apoiado nestes argumentos, Uribe assinou decreto ordenando que sejam descontados os dias de paralisação dos professores grevistas.

As autoridades da capital reforçaram a segurança nas ruas, montando dezenas de postos policiais e militares, além de destacar agentes para acompanhar as manifestações.

O sistema público Transmilenio não pôde funcionar, com os manifestantes bloqueando os trilhos utilizados pelos veículos.





Fonte: France Presse

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