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Nacional
Segunda - 28 de Maio de 2007 às 17:00
Por: Eugênia Lopes

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BRASÍLIA - Os quatro controladores de vôo que estavam trabalhando no dia 26 de setembro do ano passado - dia da queda de um Boeing da Gol na selva amazônica, quando morreram 154 pessoas - prestaram depoimento nesta segunda-feira, 28 à comissão parlamentar de inquérito (CPI) do Senado que apura responsabilidades pela crise no setor aéreo. Eles iniciaram o depoimento afirmando que houve falha nos equipamentos de controle do tráfego aéreo e que essa foi a causa da queda do Boeing, após colisão com o jato Legacy.

Os parlamentares já ouviram os controladores de vôo Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar e Leandro José dos Santos Barros, todos de Brasília, e Francisco Roberto Agostinho Freire, de Manaus.

Durante os depoimentos, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) disse acreditar que o controlador Jomarcelo falhou, já que manteve contato com os pilotos do jato particular que se chocou com o avião da Gol, em setembro do ano passado, e não os informou sobre a necessidade de mudar de altitude.

Sessão Secreta

A CPI do Senado interrompeu a sessão em que estava ouvindo o coronel-aviador Eduardo dos Santos Raulino, comandante do Cindacta 1, que funciona em Brasília, e iniciou sessão secreta em que está tomando os depoimentos dos controladores-supervisores Alexandre Barroca e Antonio Francisco Castro.

Eles também já tinham iniciado depoimento - em sessão aberta -, mas, a pedido de seus advogados, o presidente da CPI, senador Tião Vianna (PT-AC), transformou em secreta a reunião.





Fonte: Estadão

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