Sindicato dos Taxistas de Tangará discutem código disciplinar para categoria
Como a profissão é considerada pelos próprios taxistas um risco, a criação de um sindicato que possa dar apoio e respaldo, foi muito importante para a categoria.
E para discutir melhorias no ambiente de trabalho e no atendimento a população, a categoria se reuniu na última sexta-feira, no Plenário da Câmara Municipal, afim de proporcionar alterações com a finalidade de reestruturar o Código Disciplinar criado pela própria categoria em fevereiro de 2007.
Frente ao Sindicato, o presidente Cosme Damião Pereira, levantou questões muito importantes e consideradas polêmicas, e que estão causando divergências entre os profissionais e os clientes que procuram os serviços de um táxi como forma de locomoção.
Uma das discussões levantadas durante a reunião, foi relacionada a punição dos profissionais que por ventura, não respeitarem o código de disciplina criado pela categoria, sob pena de sofrerem punições como multas, e em casos extremos a cassação do alvará de taxista.
POLÊMICA - Criado em fevereiro de 2007, o Código Disciplinar regulamenta e autoriza os taxistas a se posicionarem contrários ao pedido de uma corrida que, segundo o motorista, seja duvidosa. O Artigo 3º do regulamento diz que o taxista poderá recusar uma corrida se o possível cliente tiver um comportamento duvidoso. Como por exemplo, por em risco a segurança do taxista.
“A lei está nos amparando nestes casos e para que não ocorram problemas futuros, como processos, algumas precauções precisam ser observadas, como ter testemunhas que comprovem o comportamento duvidoso da pessoa que esta procurando os serviços de táxi”, justificou Cosme, ao se referir que o taxista não é obrigado a fazer uma corrida que considere perigosa. Para isso, a categoria considera imprescindível a colaboração da polícia neste casos.
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