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Policia MT
Terça - 16 de Abril de 2013 às 15:06

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O advogado Ivan Costa dos Reis, suspeito de chefiar uma quadrilha que falsificava Carteiras de Habilitação (CNH), contestou as provas do Ministério Público (MP) e negou conhecer os outros integrantes ou ter participado do esquema. Ivan foi preso na semana passada suspeito de intermediar a liberação fraudulenta de CNH. O crime foi descoberto em uma operação deflagrada pelo MP em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


 
Ainda conforme o MP, o grupo que seria chefiado pelo advogado, usava CNH vencidas ou de pessoas mortas, depois apagava o nome e os dados do motorista. A fraude incluía as informações de pessoas que nunca fizeram os exames teórico e de direção, mas alguns dados eram falsos como o do Registro Nacional de Condutor Habilitado (Renach).

 
 
Na segunda-feira (15), o advogado apresentou uma explicação. “Não serve esse tipo de documento para a pessoa dar entrada no Detran, então não teria miníma possibilidade de dar entrada no registro de Carteira de Habilitação”, explicou.



 
Mas o promotor do Grupo de Atuação Especial ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso do Sul, Marcos de Oliveira, disse que as provas na investigação comprometem o suspeito. “Ele age na verdade vendendo carteiras de habilitação para Mato Grosso do Sul , Mato Grosso e São Paulo. Aqueles que participam, vendem ou negociam as carteiras de habilitação podem estar sujeitos a penas que variam de seis a 12 anos de reclusão”, informou.

 
 
De acordo com o MP, a quadrilha tinha como base a cidade de Anastácio, em Mato Grosso do Sul. A polícia prendeu o dono de uma autoescola e outras cinco pessoas. O advogado negou ter ligação com os suspeitos. “Não conheço ninguém da cidade de Anastácio, nunca fui naquela cidade, não conheço ninguém que estava preso junto comigo”, alegou.

 
 
O promotor Marcos de Oliveira contestou a alegação do advogado e disse que não houve ilegalidade na investigação. Já o Detran de Mato Grosso informou que vai abrir investigação para apurar o caso.




Fonte: Do G1

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