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Politica Brasil
Segunda - 21 de Maio de 2007 às 06:03
Por: Marcos Lemos

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A dívida da Prefeitura de Cuiabá entre Janeiro de 2005 a Janeiro de 2006 cresceu R$ 45 milhões, mesmo o Tesouro Municipal tendo pago R$ 36 milhões, ou seja, "ela era de R$ 365 milhões no início de 2005, foram pagos R$ 36 milhões e devemos em janeiro de 2006, R$ 410 milhões. "Essa situação é indigna e como vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) vou levar o assunto a uma discussão nacional, pois também queremos o benefício da renegociação das dívidas ou alongamento do perfil delas como a União vem planejando fazer para os Estados", disse o prefeito Wilson Santos (PSDB), explicando que em 28 meses desembolsou R$ 84 milhões em dívida, recursos que fazem falta para atender aos reclames da população, seja por saúde, educação, segurança ou ações sociais, entre outras medidas que diminuam o sofrimento popular.

Para Wilson Santos, a dívida pública não tem lógica, pois mesmo pagando o principal ela aumenta, então nunca haverá como quitar as pendências entre o município e a União. "Faço minhas as palavras ditas pelo presidente Lula em Barra do Bugres no dia 21 de novembro do ano passado ...sic - os municípios estão falidos, não possuem capacidade nenhuma de investimentos...sic", frisou.

Para o prefeito de Cuiabá somente um novo pacto federativo poderá mudar essa situação fática, pois com uma arrecadação de 100% do que é cobrado de imposto no Brasil, o país com a maior carga tributária do mundo, "ficam 64% para a União, 22% para os Estados e 14% para os 5.560 municípios não há que se falar em solução, até porque o cidadão está esgotado e não aguenta mais pagar impostos", cutucou Wilson Santos.

Para o prefeito de Cuiabá o atual modelo de gestão está falido e comprometido, pois as competências de atendimento as reivindicações populares ficaram quase todas para os municípios e parte para os Estados e nada para a União que se responsabiliza apenas pela arrecadação de impostos.

Santos disse que começa nos próximos dias uma peregrinação junto aos senadores e deputados federais pedindo que olhem par aos municípios sob pena de falência desta estrutura.





Fonte: Estadão

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