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Politica Brasil
Quarta - 09 de Maio de 2007 às 09:36
Por: Rubens de Souza

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O governador em exercício Silval Borbosa deveria se reunir na manhã desta quarta-feira, no Palácio Paiaguás com os deputados estaduais para discutir os entraves para a aprovação do projeto que prevê aumento aos oficias da Polícia Militar, deixando de lado, praças, cabos e sargentos da corporação. O encontro deveria acontecer, mas não aconteceu. É que o governador, devido as condições climáticas acabou não retornando de São Paulo onde esteve na terça-feira. A reunião agora deverá ser agendada pelo governador Blairo Maggi que retorna ao cargo na quinta-feira, após uma viagem aos Estados Unidos.

Quem esteve no Palácio na esperança do encontro com o governador em exercício foi o presidente estadual do PPS, deputado estadual Percival Muniz que disse que o governo precisa tomar uma posição urgente e mudar o projeto. “Não podemos aceitá-lo do jeito que está. O aumento precisa ser proporcional a toda a categoria, beneficiando também os praças, cabos e sargentos e não apenas aos oficias”, disse.

No projeto apresentado pelo governo na Assembléia Legislativa, um coronel em Mato Grosso passara a receber R$ 10.478,74, valor ainda inferior aos policiais com a mesma patente em Mato Grosso do Sul, que receberem R$ 12.545,47 e de Goiás, que recebem R$ 12.000,00.

Se for mantido projeto, sem aumento salários para o soldados, cabos e sargentos, um soldado classe D, a especial em Mato Grosso continuará recebendo R$ 1.783,83 enquanto que os de Mato Grosso do Sul recebem R$ 1,816,01 e de Goiás, R$ 2.711,88.

Com a emenda apresentada pelo deputado estadual José Carlos do Pátio e que prevê aumento para toda a categoria, o salário de um soldado classe D, a considerada especial passaria para R$ 1.871,70

Para o deputado Percival Muniz a emenda apresentada por Pátio é a que mais agrada ao parlamento mato-grossense. “Vamos continuar brigando para que toda a categoria seja contemplado. Os salários de toda a corporação melhoraram no governo Maggi. Ele não pode agora querer beneficiar apenas uma parte da corporação. Aumento tem de ser dado a todos. Os R$ 10 milhões que dize pretender gastar com os oficiais pode muito bem beneficiar todos os setores da Polícia Militar. O aumento pode ser proporcional”, argumentou.





Fonte: 24 Horas News

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