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Em Timor, candidatos ignoram fim de campanha oficial
Os candidatos do segundo turno nas eleições Presidenciais do Timor-Leste, o primeiro-ministro José Ramos Horta e Francisco Guterres, do governamental Fretilin, conversaram hoje com a imprensa para explicar seus programas, apesar de a campanha ter sido oficialmente fechada no domingo.
Sem fazer nenhuma referência a esse fato, Ramos Horta, que se apresenta como independente, afirmou que, ser for eleito, destituirá os ministros do Gabinete suspeitos de entregar arroz e dinheiro para conseguir votos a favor do Fretilin no primeiro turno, realizado em abril.
No entanto, o que mais conversou com a imprensa foi Guterres, que aproveitou para criticar as declarações de Ramos Horta, nas quais defendeu que a exploração de gás e petróleo do Timor-Leste deve ser em consenso com o Banco Mundial.
Guterres acrescentou que o Banco Mundial deveria se limitar a prestar assistência técnica às instalações do poço de Greater Sunrise, que será explorado conjuntamente por Austrália e Timor-Leste, após um acordo assinado em 2006.
O mesmo estabelece que a Austrália vai explorar 10% da Área de Gestão Conjunta do Greater Sunrise, enquanto o Timor possuirá os 90% restantes e terá um lucro de cerca de US$ 10 bilhões.
Guterres afirmou que este lucro será destinado diretamente aos timorenses e a formar uma companhia de gás nacional para sua exploração e gestão.
A campanha do segundo turno foi marcada por acusações e desqualificações entre os dois candidatos.
O Fretilin acusou Ramos Horta de ser o candidato favorito da Austrália, enquanto o primeiro-ministro insiste em que esse partido se valeu de intimidação e ameaças para arrecadar votos no primeiro turno.
As eleições Presidenciais acontecem um ano depois dos graves eventos que colocaram o Timor-Leste à beira da guerra civil, quando o protesto de um grupo de militares expulsos do Exército provocou uma onda de violência que abalou a convivência democrática da jovem nação.
Sem fazer nenhuma referência a esse fato, Ramos Horta, que se apresenta como independente, afirmou que, ser for eleito, destituirá os ministros do Gabinete suspeitos de entregar arroz e dinheiro para conseguir votos a favor do Fretilin no primeiro turno, realizado em abril.
No entanto, o que mais conversou com a imprensa foi Guterres, que aproveitou para criticar as declarações de Ramos Horta, nas quais defendeu que a exploração de gás e petróleo do Timor-Leste deve ser em consenso com o Banco Mundial.
Guterres acrescentou que o Banco Mundial deveria se limitar a prestar assistência técnica às instalações do poço de Greater Sunrise, que será explorado conjuntamente por Austrália e Timor-Leste, após um acordo assinado em 2006.
O mesmo estabelece que a Austrália vai explorar 10% da Área de Gestão Conjunta do Greater Sunrise, enquanto o Timor possuirá os 90% restantes e terá um lucro de cerca de US$ 10 bilhões.
Guterres afirmou que este lucro será destinado diretamente aos timorenses e a formar uma companhia de gás nacional para sua exploração e gestão.
A campanha do segundo turno foi marcada por acusações e desqualificações entre os dois candidatos.
O Fretilin acusou Ramos Horta de ser o candidato favorito da Austrália, enquanto o primeiro-ministro insiste em que esse partido se valeu de intimidação e ameaças para arrecadar votos no primeiro turno.
As eleições Presidenciais acontecem um ano depois dos graves eventos que colocaram o Timor-Leste à beira da guerra civil, quando o protesto de um grupo de militares expulsos do Exército provocou uma onda de violência que abalou a convivência democrática da jovem nação.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://www.reporternews.com.br/noticia/229007/visualizar/
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