Juvenal almeja TRE mais eficiente e corregedora, rigor contra corrupção

Os desembargadores Juvenal Pereira da Silva e Maria Helena Póvoas, que assumirão na próxima segunda (15), a Presidência e a Corregedoria do TRE, respectivamente, falaram sobre os projetos para o biênio que inicia. “A presidência cuidará da área administrativa, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelo desembargador Rui Ramos. Vamos buscar uma Justiça Eleitoral cada vez mais eficaz, eficiente e célere”, disse o desembargador Juvenal.

 

 

O futuro presidente do TRE também ressaltou o combate à corrupção eleitoral como a prioridade da sua gestão. “Vamos trabalhar para que os escolhidos nas eleições sejam a real expressão da vontade popular”, enfatizou. O desembargador ainda solicitou o apoio da imprensa na realização de eleições limpas e transparentes , além de campanhas para esclarecimentoa aos eleitores e candidatos.

 

 

Seguindo a linha de combate à corrupção, a desembargadora Maria Helena Póvoas mandou um duro recado àqueles que cogitam praticar a corrupção, deixando claro que sua atuação será pautada pelo rigor nessa seara. “Não vamos aceitar desvios de conduta, seja de quem for, candidato, partido político ou magistrado. Mas também não vamos aceitar que fragilizem a magistratura com denúncias infundadas”, garantiu.

 

 

A desembargadora fez um apelo para que os veículos de comunicação evitem generalizações que prejudicam toda uma classe de trabalhadores. Maria Helena Póvoas observou ainda que desvios de função acontecem onde há o ser humano, mas que os homens e mulheres corretos precisam ser preservados. “Somos todos feitos do mesmo barro. A probabilidade de erros e acertos existem em todas as classes. A magistratura também tem manchas, mas é um pilar importante da democracia. Queremos que façam denúncias, mas não da forma como alguns às vezes tem feito”, afirmou.

 

 

Maria Helena ainda garantiu que o TER vai atuar de forma a garantir total acesso às informações. “Não há estado democrático de direito com impressa amordaçada. Quero dizer que a imprensa realmente precisa ser aliada do Estado democrático de Direito. Queremos a imprensa responsável. Sem uma impressa atuante não há eleições limpas e transparentes”, concluiu. (com assessoria)