<b>Maggi ameaça pedir os cargos dos rebeldes</b>
Segundo Maggi, os projetos devem, sim, entrar na pauta para serem votados na Assembléia. Somente dessa forma saberá quem está ou não com o governo. Chegou a dizer que aqueles que se oposuserem à aprovação já podem se definidos como inimigos do governo e que perderão os cargos indicados na administração estadual. Cada parlamentar, em tese, deveria ter apresentado até 10 indicações para segundo e terceiro escalões. Alguns, porém, só conseguiram emplacar dois.
Rebeldes
Pelos posicionamentos tomados até agora, sete não estão com o governo, pois na visão do governador fizeram um pacto para votar contra os três projetos originais que tratam da carreira e promoções dos policiais militares. São eles: José Riva e Maksuês (ambos PP), Percival Muniz (PPS), Zé Carlos do Pátio e Walter Rabello (os dois do PMDB), Wallace Guimarães (DEM) e Carlos Avalone (PSDB).
Como o bloco representa minoria diante de um quadro com 24 parlamentares, cada um dos sete decidiu continuar com a manobra para postergar ao máximo a aprovação das mensagens. Nesta quinta, o deputado Muniz pediu vistas aos projetos, impedindo-os de serem apreciados em plenário. O combinado é que a cada semana um faça igual.
Os rebeldes defendem a necessidade de apresentação de ao menos cinco emendas, uma delas para assegurar os mesmos reajustes proporcionais para praças e oficiais militares, coisa que o governo não aceita.
Essa situação está irritando Maggi. Acuado, o líder do Executivo, deputado Savi, telefonou para ele, enquanto transcorrida a sessão desta quarta. Lamentou a dificuldade de acelerar a votação das mensagens. Ouviu do governador um recado duro. Maggi disse que não era para recuar e que, ao final, saberia que vota ou não com o governo.
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