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Polícia Brasil
Quarta - 25 de Abril de 2007 às 15:45

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O major da Polícia Militar, Luciano Casagrande, informou que o homem que mantém uma família refém há mais de 26 horas em uma casa do bairro Campos Elíseos, em Campinas (SP), prometeu entrar em contato com a polícia somente à meia-noite. Os últimos contatos do assaltante têm sido feitos através do celular de uma das vítimas.

O homem pediu um carro para a fuga em troca da libertação das duas crianças. A mãe das crianças, Mara de Souza, 25 anos, teria aceitado ir com o bandido, caso ele não levasse os filhos dela. A polícia, por enquanto, descarta a hipótese e diz que só negocia se ele entregar todos os reféns. As informações são do Jornal Hoje.

Pela manhã, o suspeito, identificado como Felipe, 26 anos, havia feito um contato breve, depois de ficar quase 5 horas sem falar, mas voltou a se mostrar irredutível. Desde o meio-dia de terça-feira, ele mantém uma mulher e duas crianças reféns, após uma tentativa de assalto.

Às 5h de hoje, de acordo com os policiais, o seqüestrador jogou fora o comunicador com o qual falava com a polícia. Por volta das 11h45, ele telefonou para o celular da mãe da mulher mantida refém e pediu cigarros. A polícia exigiu em troca a libertação de mais um refém. Ele não aceitou e não quis mais falar com os policiais.

A polícia tenta vencer o seqüestrador pelo cansaço e, na noite de ontem, cortou a energia elétrica da residência. A última exigência dele foi um carro para a fuga, dizendo que libertaria os reféns no caminho. A polícia, no entanto, não cedeu ao pedido.

O suspeito invadiu a residência armado, depois de tentar fugir da polícia, e fez reféns uma mulher e três crianças. Às 16h, uma das crianças foi libertada em troca de um colete a prova de balas.

Por volta das 22h30, o Grupo de Repressão Especial, da Polícia Civil, e o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) tentavam negociar a libertação de mais um refém em troca de comida, mas não houve acordo.

O coronel Eliziário Barbosa, comandante da Polícia Militar da região, afirmou ao Bom Dia Brasil que a maior dificuldade de negociação é o fato de não saber o que esperar de uma pessoa nessa situação. Segundo ele, a principal exigência do seqüestrador é sair em liberdade.

O comandante afirmou ainda que o comportamento do seqüestrador está dentro da normalidade. "Pela conversa, ele é uma pessoa lógica, não demonstra nenhum distúrbio", afirmou.

O seqüestrador é suspeito de tentar assaltar uma galeria de lojas com um outro homem, que teria conseguido fugir.





Fonte: Terra

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