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Politica Brasil
Segunda - 23 de Abril de 2007 às 09:28

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) declarou ser contra a reeleição em seu programa semanal "Café com o Presidente", ele disse que que é mais fácil governar sem uma eleição no horizonte e que pretende manter o diálogo com a oposição durante seu mandato.

Para Lula, a tese da reeleição tem de estar ligada à reforma político-partidária. "Todo mundo sabe o que eu pensava em 2006. Eu sempre fui contra a reeleição. Acontece que tem o instituto da reeleição, e eu sou um presidente reeleito, portanto, eu não posso agora dar palpite na reforma política no que diz respeito à reeleição. Não me peçam opinião que eu não vou dar", alertou.

"Eu estou convencido de que quando o presidente da República não tem mais no seu horizonte a disputa presidencial, fica muito mais fácil, fica muito mais leve a gente governar o País", afirmou Lula, acrescentando que ele espera deixar o Brasil "infinitamente melhor do que o Brasil que eu recebi".

"Fizemos os acordos com a base aliada e montamos o governo. E agora nós temos que conversar com a oposição", disse, lembrando que o presidente da República não pode apenas governar com os aliados.

Lula afirmou que a reunião realizada na quinta-feira passada com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ¿com quem disse ter tido sempre uma boa relação¿ foi muita "produtiva".

"Veja, não havia por que não conversar com o Tasso Jereissati, de quem eu sempre tive uma boa relação, que ficou truncada no primeiro mandato. Coube a mim, como presidente da República, chamar o Tasso para uma conversa", explicou.

"(...) quando eu converso com o Tasso, converso com o senador Antônio Carlos Magalhães, eu converso com eles sabendo que eles são oposição (...), que podem ter candidato em 2010. Mas eu não tenho que pensar em eleição em 2010", acrescentou.

Ele também ressaltou o bom momento econômico do País e que o Brasil deve crescer nos próximos anos. "Acho que o Brasil vai crescer de forma robusta em 2007, 2008, 2009 e 2010. A inflação está controlada. Nós lançamos o PAC que é para poder fazer o Brasil dar sustentabilidade ao seu crescimento".

Ainda segundo o presidente, o importante é conseguir separar a luta política das necessidades do País. "E, nesse aspecto, é que eu acho que posso contar com o Congresso Nacional. Vai ter o debate político, discursos mais fervorosos, mas na hora de votar as pessoas vão ter que escolher entre melhorar o Brasil ou piorar o Brasil".





Fonte: Terra

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