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Politica Brasil
Segunda - 23 de Abril de 2007 às 05:57
Por: Téo Menezes

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O primeiro suplente de deputado estadual pelo PT, Alexandre Cesar, já avisou aos aliados que não aceita negociar a vaga que será aberta na Assembléia Legislativa com a ida do deputado petista Ságuas Moraes para a Secretaria de Educação (Seduc).

Alexandre quer ser mesmo é deputado, apesar de alguns petistas terem sugerido que ele assuma novamente algum cargo no governo Lula ou até mesmo na gestão Blairo Maggi (PR). Com isso, seria contemplada a segunda suplente e ex-deputada Vera Araújo.

A afirmação de Alexandre frustra de vez os planos da segunda suplente. Procurador do Estado, ele se fortalecerá ainda mais com a posse na Assembléia Legislativa, que deve ocorrer até a semana que vem, já que o deputado Ságuas admite pedir licença da Assembléia Legislativa na próxima quarta-feira (25).

Alexandre espera recuperar a imagem, desgastada com o escândalo conhecido como caixa 2, onde foi descoberto pela Polícia Federal por ter escondido informações sobre a prestação de contas da campanha a prefeito de Cuiabá em 2004.

"Os meus 18 mil votos são inegociáveis", afirma Alexandre, que tem criticado também a decisão de petistas em prolongar a discussão sobre a indicação de Ságuas para a Seduc. O presidente do PT de Cuiabá, Jairo Rocha, ameaça articular e indicar para a pasta a deputada Vera Araújo. Alexandre alega que os correligionários querem tumultuar o processo e chamar a atenção da mídia, como no impasse sobre a realização do encontro da executiva do partido que definirá a indicação de um filiado para o governo Maggi

O grupo de Alexandre e Ságuas, ligado ao Campo Majoritário, foi acusado de tentar a todo custo agendar a reunião para este domingo e barrar maiores debates. O grupo ligado à senadora Serys Marly venceu e marcou para o dia 27.




Fonte: A Gazeta

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