<b>Sachetti deixa Detran e vira articulador político</b>
Maggi admite descontentamento com parte do secretariado. Nas conversas reservadas, reclama que "muitas coisas não andam por falta de ação administrativa dos assessores". Metas são ignoradas sob pretexto de que a máquina estatal é lenta e burocrática. Moisés Sachetti chega no Palácio Paiaguás para ajudar Maggi a cobrar tarefas e, ao mesmo tempo, atuar como interlocutor do Executivo junto aos Poderes, principalmente à Assembléia. Assumirá atribuições dadas a Luiz Pagot que, por sua vez, está deixando a Educação para ser diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).
O papel do secretário-chefe da Casa Civil, João Malheiros, no cargo há um mês, é tido como pífio. O hoje presidente do Detran receberá incumbência, então, de ajudá-lo no encaminhamento das ações políticas. Mesmo sendo deputado, Malheiros não tem conseguido conter a rebeldia de vários parlamentares, situação que preocupa Maggi, que precisa ser mais político que técnico para manter a básica sólida.
O governo vislumbra derrotas em projetos na Assembléia. Um deles deve ser liderado pelo primeiro-secretário da Mesa Diretora, deputado José Riva (PP), que se articula para a derrubada do veto do governador sobre a transferência de 30% do Fundo Estadual de Transportes e Habitação (Fethab) para os municípios. O projeto divide opiniões e vem causando polêmica.
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