Moradia e saneamento na área de petroquímicas no Rio terão financiamento da Caixa
“Grandes investimentos levam a que as pessoas se desloquem para os locais, buscando moradias. Então, você está se antecipando. Planeja a atuação, planeja o desenvolvimento urbano e territorial daquela comunidade", disse a presidente da Caixa.
De acordo com o superintendente regional da Caixa no Rio de Janeiro, José Domingos Vargas, a participação da instituição no projeto do Comperj se dará junto com a Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério das Cidades.
Vargas destacou a importância do complexo em razão da grande interferência na região, uma vez que o projeto envolve 11 municípios fluminenses que formam o Consórcio dos Municípios da Região Leste (Conleste).
“Essa estratégia que está sendo montada pelas instituições federais, sob a liderança do governo do estado, é no sentido de evitar uma situação urbana desorganizada. Isso vai contribuir para que a gente possa planejar, por exemplo, habitações de qualidade e o crescimento ordenado de toda a região”, afirmou o superintendente.
Ainda não há valores definidos para os investimentos da Caixa. Eles vão depender do andamento do próprio projeto da Petrobras, que demora em torno de quatro anos. Pelos cálculos da estatal, o projeto exigirá investimentos iniciais de US$ 6,5 bilhões e irá gerar cerca de 200 mil empregos diretos e indiretos. O Comperj será instalado na cidade de Itaguaí, no estado do Rio.
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