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Politica Brasil
Terça - 17 de Abril de 2007 às 07:45

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O deputado federal Valtenir Pereira (PSB) se tornou um desafeto não só para alguns militantes do partido como para integrantes do governo. O secretário de Educação do Estado, Luiz Antonio Pagot, ontem criticou a forma como o parlamentar tem se posicionado com relação ao governo e ao tratamento dispensado às lideranças do partido, entre elas o vice-presidente do diretório regional, Teodoro Lopes, o Dóia.

Conforme Pagot, Valtenir tem virado as costas para quem o ajudou na campanha. Ele lembrou que Pereira foi eleito num arco de aliança e agora busca projeção individual. Ele lembrou da ajuda de Dóia na campanha de Valtenir que depois não tem reconheceu a ajuda. Para ele, da forma como o partido está sendo conduzido no Estado, Valtenir tem primeiro atuado para explodir e depois construir.

O parlamentar foi eleito pela coligação governista. Foi para o PSB já visando à disputa pela Câmara Federal. Porém, recentemente, o deputado tem destilado críticas à gestão estadual, sobretudo após ganhar a direção estadual da legenda em função do mandato que ocupa.

Valtenir Pereira rebateu ontem as críticas lançadas por Luiz Antônio Pagot cobrando mais “respeito” do governo Blairo Maggi. “Não queremos cargos, apenas respeito. Eles sabem do que estou falando”. O presidente do PSB em Mato Grosso ainda se diz desconfiado de que as declarações tratem de uma estratégia arquitetada pelo governo para minar a participação do partido e sua trajetória política.

O PSB é um dos partidos políticos que formaram o arco de alianças no projeto de reeleição de Blairo Maggi. “Mas tudo indica que o PSB não é mais importante”, analisa Valtenir Pereira. Ele afirma que em nenhum momento o partido foi chamado pelo governador para discutir a distribuição de cargos no staff estadual.

Valtenir cita a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Secitec) como exemplo emblemático dessa situação. “No Rio de Janeiro, sabiamente o governo estadual convocou o PSB por termos o Ministério de Ciência e Tecnologia. Mas aqui em Mato Grosso, nada de se discutir”. O ministério é liderado por Sergio Machado Rezende.

O presidente do PSB alerta que de posse de cargos ou não no organograma estadual, a sigla não se isentará de cobrar o Poder Executivo. “Nossa contrapartida é trabalhar por Mato Grosso. Contrapartida melhor que essa não existe”.





Fonte: Diário de Cuiabá

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