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Cidades/Geral
Segunda - 16 de Abril de 2007 às 08:32
Por: Celso Bejarano Jr.

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O coronel Adaildon Evaristo Moraes, comandante da Polícia Militar, disse ser um fiél defensor do dito jurídico: mandado judicial até se discute, mas depois; antes disso, cumpre-se.

Adaildon disse isso ao ser questionado sobre às recentes cobranças do Poder Judiciário, que quer ver cumprida logo as decisões judiciais que determinam a reeintegração de posse de ao menos três dezenas de áreas hoje ocupadas por trabalhadores sem-terra.

Contudo, o graduado mais importante da polícia militar mato-grossense acha que antes de impor a força preferiria recorrer a uma máxima aplicada pelo comitê de gerenciamento de crise do governo Maggi, que é o de negociar, negociar, negociar.

O coronel disse que a polícia está preparada para cumprir os mandos judiciais, mas que deve ser obedecida uma certa cautela para afastar a violência.

Ele assumiu o comando da PM no meio de janeiro deste ano, mês que 37 pessoas foram assassinadas só na Grande Cuiabá. De lá para cá houve queda: em março, por exemplo, foram registrados 15 homicídios nessa mesma região.

“Não devemos comemorar de modo algum essa estatística, mas estratégias de segurança têm sido adotada para reduzir a criminalidade”, afirmou o oficial.

Adaildon disse que para baixar o índice de criminalidade na capital mato-grossense tem desenvolvido dois programas de combate à violência. Um deles é o ataque aos pontos de distribuição de drogas e o outro é a prisão de pessoas que portam armas de fogo sem registros.

De janeiro até agora, segundo o coronel, a Polícia Militar fez 645 prisões em flagrante aqui na Grande Cuiabá.

Hoje, diz o comandante, 180 homens cumprem plantão de 12 horas na Capital, mas o ideal seria que esse volume alcançasse um efetivo de 250. Até dezembro, é plano do governo estadual abrir concurso para contratar cerca de 700 a 800 homens.





Fonte: Midia News

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