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Quarta - 10 de Abril de 2013 às 08:12

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Um mês após ter sido ventilado seu desligamento da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Vanice Marques (PSD) confirmou ontem que abandonou o posto de secretária-adjunta de Estrutura Escolar após ter sido ‘impedida’ de implantar algumas atividades, além de ter sido negado acesso a documentações. A ex-gestora sugere ainda que exista na pasta um esquema de desvio de verba pública. 

Atualmente, a Seduc é comandada pelo ex-deputado federal Ságuas Moraes (PT). Vanice é irmã do deputado estadual Airton Português (PSD) e foi uma das indicações do Partido Social Democrático (PSD) para retorno da agremiação à base do governo Silval Barbosa (PMDB), fato que teria gerado descontentamento do PT, detentor da pasta desde 2007. 

Em nota, a social-democrata argumenta que foi retaliada pelos petistas por ter sido colocada no cargo pelo governador Silval Barbosa. Vanice lamenta ter encontrado as portas fechadas para a execução de suas atividades, como a criação de sistema de transparência, além de ter sido excluída das discussões e decisões de investimento. Segundo a nota, foi retirado ainda 90% de seu poder da execução orçamentária, sem nenhuma prévia consulta. 

O Secretário de educação do Estado, Ságuas Moraes (PT), defendeu a sua atuação à frente da pasta quanto às acusações da ex-secretária adjunta Vanice Marques. Ele afirmou que nada fugiu da rotina na secretaria, e que não houve disputa entre partidos, e que Vanice teria desentendimentos pessoais dentro da equipe. 

Ságuas negou qualquer tipo de retaliação à ex-secretária, por causa da disputa interna entre o PT e o PSD dentro na Educação no Estado. Para ele, a ex-adjunta não estava satisfeita com as suas funções, e alimentava uma expectativa muito alta. “Ela achou que ia comandar todo o orçamento, que ia administrar tudo sozinha”, dispara. (PV e LB) 





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