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Quarta - 10 de Abril de 2013 às 03:15

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Vereadores de Cuiabá ignoraram parecer contrário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e aprovam redução de 22% no salário do prefeito Mauro Mendes (PSB) e consequentemente de mais 73 servidores do Palácio Alencastro que possuem sua remuneração veiculada à do prefeito. 



A medida causou revolta entre os auditores e procuradores fiscais do município, que ameaçam impetrar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) alegando irredutibilidade salarial. A votação ocorreu na manhã de ontem e foi acompanhada por toda a classe. 



Apenas quatro parlamentares votaram contrários à redução, Allan Kardec (PT), Arilson da Silva (PT), Faissal (PSB) e Toninho de Souza (PSD). O projeto de autoria da mesa diretoria reduziu o salário do chefe do Executivo municipal de R$ 22 para R$ 17 mil. 



O projeto foi apresentado após um acordo firmado entre o Executivo e a maioria dos vereadores do Legislativo, no qual Mendes propôs a criação de uma verba indenizatória no valor de R$ 25 mil para si próprio, com o intuito de “regularizar” a remuneração dos parlamentares que vinha sendo questionada pelo Ministério Público Estadual (MPE). 



Em contrapartida, a Câmara garantiu que aprovaria algumas mensagens de interesse da prefeitura, como a da redução do salário. O prefeito garante que a medida gerará uma economia de mais de R$ 1,5 milhão. (KA) 





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