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Polícia Brasil
Sexta - 13 de Abril de 2007 às 07:47
Por: Patrícia Neves

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O empresário Antônio Carlos Moraes está preso em flagrante por exploração sexual de menores, crime previsto pelo artigo 244-A, do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). O 1º suplente de vereador por Cuiabá, da coligação Trabalho e Progresso (PP/PTB), Edmilson Prates; o irmão dele, Vladimir Prates; Hélio Luiz, e outros dois homens identificados como "Delegado" e "Japonês", estão sendo investigados pelo mesma prática, mas permanecem em liberdade. "Temos de encontrar materialidade do crime, mas obrigatoriamente todos são alvos da investigação", afirma o delegado municipal de Poconé, Ivar Polessa. A prisão foi realizada pela Polícia Militar na localidade pesqueira de Porto Jofre, em Poconé, na tarde de quarta-feira (11).

Desde o dia 5, o empresário morador do Jardim das Américas, na Capital, estava dormindo no mesmo quarto das duas adolescentes, de 15 anos. A casa onde estavam pertence a ele. Os demais homens estavam hospedados no mesmo local, mas por enquanto não há provas de que tenham mantido relações sexuais com as meninas. Bebidas e remédios foram encontrados e apreendidos no local.

Em depoimento à polícia, na manhã de ontem, as duas negaram a prática sexual, mas não souberam explicar o porquê de dormirem com um homem mais velho em uma casa onde havia outros quartos. A localização das garotas foi feita pela mãe de uma delas, moradora do distrito próximo de Chapada dos Guimarães.

A dona-de-casa J.N. conta que a sua filha estava sumida desde o dia 21 de março. Após receber um telefonema no celular, descobriu pela análise do número telefônico onde ela estava. "Há oito meses minha filha passou a andar na companhia dessa outra menina. De lá para cá deixou a escola e depois sumiu. Acredito que ela tenha se prostituído, mas ela omite isso de mim".

Intoxicação - Após serem flagradas na companhia de desconhecidos, as meninas foram levadas pela PM para a casa onde estavam hospedadas. "Lá, elas pegaram da bolsa do Antônio um monte de remédios, acho que tiveram medo, vergonha, e tomaram. Mais de dez comprimidos diferentes", conta J.N. Por causa da overdose, tiveram de ser submetidas a lavagem gástrica e passaram a noite no hospital, onde foram submetidas a exame de conjunção carnal, a pedido da Polícia Civil.





Fonte: Gazeta Digital

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