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Nacional
Quarta - 11 de Abril de 2007 às 14:35

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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), pretende propor um aumento de 82,8% no salário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O valor passaria de R$ 8.885,48 para R$ 16.250,42, que é o valor proposto para os salários dos parlamentares.

"Achamos mais do que razoável o presidente Lula ganhar igual a deputados e senadores", disse Chinaglia nesta quarta-feira, 11, em reunião com os integrantes da Mesa Diretora. Ele afirmou que vai contatar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e também o Executivo sobre a proposta de aumento. A proposta pode conter ainda aumento para ministros de Estado.

Há cerca de 20 dias, a Comissão de Finanças e Tributação, na Câmara, aprovou uma proposta de reajuste para os salários do presidente Lula e dos ministros que previa apenas a reposição da inflação, o que os elevaria para R$ 11.239,00.

Os sete integrantes da Mesa também decidiram elaborar o projeto de reajuste dos próprios salários. O valor passaria dos atuais R$ 12,8 mil para R$ 16,25 mil, o que corresponde à reposição da inflação dos últimos quatro anos. No entanto, os parlamentares rejeitaram - por seis votos a um - aumento da verba de gabinete.

O deputado Ciro Nogueira (PP-PI), segundo-secretário da Mesa, havia proposto, há cerca de 15 dias, que a verba, hoje em R$ 50,8 mil mensais, fosse reajustada para R$ 65,1 mil mensais. "O assunto foi encerrado, o aumento da verba foi derrotado", relatou Ciro Nogueira, único a votar a favor desse reajuste. Chinaglia disse, após a reunião, que "não haverá alteração em nenhuma das verbas, nem na de gabinete nem na indenizatória", disse após a reunião.

Fim de sessão às segundas

A experiência da Câmara de tentar aumentar os dias de votação na semana acabou. Na última terça-feira, 10, em reunião dos líderes partidários e do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi decidido, por unanimidade, que não haverá mais sessões de votação às segundas-feiras.

As sessões das segundas-feiras, na avaliação que vinham fazendo os líderes, não estavam se mostrando eficientes nem produtivas. Quando assumiu o cargo de presidente, Chinaglia instituiu votações às segundas-feiras, mas o quórum, nesses dias, estava menor a cada semana. No início, havia a desculpa do chamado apagão aéreo, mas, na segunda passada, se repetiu o quórum baixo.

Para compensar o fim das sessões de votação às segundas-feiras, os líderes se dispuseram a fazer sessões deliberativas às terças-feiras pela manhã e não apenas à tarde.





Fonte: Estadão

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