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Terça - 09 de Abril de 2013 às 10:17
Por: Rossana Gasparini

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A Câmara Municipal de Rondonópolis, por meio da Comissão de Obras, Transportes, Trânsito e Serviços Públicos, está fiscalizando diversas obras atrasadas ou que ainda não iniciaram. A fiscalização está sendo realizada pelos vereadores Jailton Pesque-Pague (PDT), Cido Silva (PP) e Marcelo Marques (PRB).

 

   Em fevereiro deste ano, a Comissão solicitou à Prefeitura de Rondonópolis uma lista com a relação das obras em andamento para que seja feito o acompanhamento. No total, são 48 obras e dessas, pelo menos 30 já foram fiscalizadas.

  Uma das obras que mais preocupa os vereadores é a canalização do Córrego Canivete. A obra foi garantida em 2009 pelo então governador Blairo Maggi (PR). O projeto veio com a promessa de beneficiar a região formada por 22 bairros e começou a ser executado no mesmo ano, mas paralisou por diversas vezes devido aos atrasos nas licitações e a desistência das empreiteiras vencedoras.

  À época, cogitou-se inclusive a devolução da verba. Agora, a empreiteira responsável pelas obras da canalização do córrego é a Ensercon – 3ª colocada. Em fevereiro, a empresa garantiu que, assim que o período chuvoso terminasse, iria aumentar o número de trabalhadores na obra, que, agora, tem previsão para ser entregue até o final de 2013. Entretanto, segundo Jailton Pesque-Pague, que preside a Comissão, nada foi feito até o momento.

  A creche do Jardim Liberdade, que já está em funcionamento e atende cerca de 160 crianças também preocupa os vereadores da Comissão. Isso, porque uma caixa d’água ficou inacabada no local, e pode causar acidentes, já que a empresa responsável deixou materiais de construção e até as madeiras de sustentação por retirar. “Essa empresa abandonou a obra sem mais nem menos. Já acionamos a secretaria de educação, que prometeu dar uma solução para a questão”, disse Jailton.

  O Parque do Escondidinho, que já deveria estar em fase de finalização, até hoje está por começar. De acordo com Jailton, a Ensercon, empresa responsável, até está trabalhando, mas com bastante lentidão. “Essa obra custou quase R$ 4 mi aos cofres públicos e a empreiteira agora alega que os repasses não foram feitos. Precisamos saber então para onde foi este dinheiro”, concluiu.





Fonte: RD News

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