A quatro semanas do fim do prazo, apenas 42 mil eleitores regularizaram situação
Está em situação irregular quem não votou nem justificou a ausência nas três últimas eleições: o referendo de 2005 e o 1º e 2º turno das eleições de 2006.
Quem não regularizar o título eleitoral até o dia 26 deste mês terá o documento cancelado. Com isso, a pessoa pode não conseguir tirar o CPF, tomar posse no emprego caso passe em um concurso público, tirar passaporte, tomar empréstimo em bancos do governo ou até ficar sem a matrícula em instituições de ensino.
Para regularizar a situação, a pessoa tem de procurar um cartório eleitoral com o título de eleitor e pagar uma multa de cerca de R$ 3,00 por turno. Segundo a assessoria do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o juiz eleitoral pode até dispensar o pagamento da multa, dependendo da condição socioeconômica do eleitor.
Na página do TSE na internet, é possível verificar a situação do título de eleitor e os procedimentos para regularizar o documento. Desde fevereiro, o tribunal disponibiliza a lista dos nomes dos eleitores em débito nos cartórios eleitorais de todo o país.
O estado de São Paulo, maior colégio eleitoral do país com mais de 28 milhões de votantes, possui o maior número absoluto de títulos em situação irregular: 381.655. Foi em São Paulo que houve também a maior procura para a regularização: 9.701 eleitores já compareceram aos cartórios.
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