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Nacional
Sábado - 31 de Março de 2007 às 09:48

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Apesar do acordo que colocou fim à greve dos controladores de tráfego aéreo, o movimento nos principais aeroportos do país neste sábado é intenso, com diversos vôos atrasados e cancelados. A crise deve durar até quatro dias, segundo avaliação dos próprios controladores ouvidos pela reportagem.

O ministro Franklin Martins (Imprensa) admitiu ontem que a normalização no tráfego aéreo será gradual.

O movimento será intenso hoje durante todo o dia, pois os passageiros que têm vôo marcado para esta manhã se juntam àqueles que esperam pelo embarque desde ontem. Muitos tiveram passar a noite nos aeroportos, sem informações sobre quando partirá o vôo.

Para amenizar os transtornos, a Gol pede a seus clientes que não sigam para os aeroportos e procurem a central de relacionamento da empresa para remarcar os bilhetes.

O aeroporto de Congonhas (São Paulo) já registra 11 vôos atrasados desde a 5h30, quando começaram as operações. Em Curitiba, o aeroporto Afonso Pena foi fechado devido ao nevoeiro. A visibilidade está prejudicada. Os saguões dos aeroportos do Rio e de Brasília também estão lotados.

A greve começou ontem no Cindacta-1 (que controla o tráfego na região Centro-Oeste), por volta das 17h, quando os controladores começaram a aumentar o intervalo entre as decolagens. Às 18h40, as decolagens deixaram de ser autorizadas --exceto para ambulâncias aéreas, emergências ou vôos de autoridades federais.

Os efeitos da paralisação foram rapidamente espalhados para todos os aeroportos do país. Os controladores querem a criação de uma gratificação emergencial e a desmilitarização do setor.





Fonte: Folha Online

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