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Nacional
Sexta - 30 de Março de 2007 às 22:45

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O Ministério do Trabalho iniciou hoje em Iguatemi, a 350 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, extremo sul do Estado, a rescisão dos contratos de trabalho de 150 índios. Eles faziam parte de um grupo de 409 cortadores de cana-de-açúcar, nas lavouras da Destilria Centro Oeste Iguatemi Ltda (Dcoil), que trabalhava sob péssimas condições de segurança, alojamento e alimentação.

Wallace Faria Pacheco, coordenador do grupo de fiscais que esteve no local autuando a empresa, afirmou que somente os 150 indígenas das etnias caiová e terena, ficavam na propriedade e dormiam num alojamento de alvenaria construído para abrigar 50 pessoas. "Os índios dormiam amontoados num lugar onde não havia janelas e nem instalação sanitária para abrigar tanta gente".

"Todos os 409, cumpriam longa jornada em um sol escaldante, sem luvas, óculos, botinas, proteção para a cabeça, água tratada e comida ao longo do dia". Foram resgatados, estão rescindindo os contratos e receberão três parcelas do seguro-desemprego, no valor de um salário mínimo, conforme previsto na Lei 5.864/2002. O flagrante foi feito dia 28 desta semana.





Fonte: AE

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