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Quarta - 28 de Março de 2007 às 08:35
Por: Jocelaine Simão

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Uma denúncia anônima na manhã de ontem movimentou os órgãos de segurança de Tangará da Serra. Atendendo uma denúncia anônima de cárcere privado, o Conselho Tutelar juntamente com a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros se deslocaram até a rua 26, no entanto, ao chegarem no local não foi constatado a veracidade da denúncia. O fato ocorreu por volta das 10h. Segundo informações da conselheira tutelar, Luciana Ladeia, ao chegarem na casa, localizada nos fundos de um bar, conhecido como ´Bar do Didi´, encontraram a criança dentro de casa, mas na companhia da mãe. “Apesar da casa estar fechada no momento que chegamos a criança, um menino de 9 anos, não estava trancada. Ele tinha livre acesso ao local, e também não apresentava sinais de maus tratos, como exemplo estar amarrado, o que poderia caracterizar cárcere privado”, explica Luciana.

Segundo ela, a partir de agora a mãe e o menor receberão um acompanhamento do Conselho Tutelar. “O local onde a mãe mora com o menor não é apropriado em razão de estar localizado nos fundos de um bar”, declara a conselheira, que na manhã de ontem encaminhou o menino à escola, declarando que irá acompanhar de perto o andamento deste caso.

Durante as buscas na casa, a Polícia Militar encontrou embalagens de pasta base, mas segundo o soldado André Vieira Camargo da Silva, a situação não se caracterizou como tráfico de drogas. “A ação da PM foi de apoio ao Conselho Tutelar. Felizmente não encontramos um caso de cárcere privado e as buscas realizadas no local fazem parte do trabalho da PM. A partir de agora o caso é de responsabilidade do Conselho Tutelar”, frisa.

O Corpo de Bombeiros que também auxiliou o trabalho, aproveitou para interditar uma fossa que estava tapada apenas com uma lona. Os bombeiros orientaram a dona da casa para providenciar medidas de segurança, pois a fossa na atual situação, pode ocasionar um acidente.

A mãe do menino, Claudia Siqueira de Oliveira, 31 anos, muito nervosa com a situação, informou que nunca manteve o menor preso dentro de casa, pelo contrário, já procurou o Conselho tutelar, para buscar ajuda, pois o mesmo, segundo ela, não para em casa. “Ele sai quando quer, vai na escola, sei que o local onde moramos não é adequado, mas não tenho para onde ir no momento”, declarou Claudia, garantindo que não faz programas à noite, e que demorou para abrir a porta, em razão de que não consegue dormir à noite por causa da gravidez. “Não faço programas, estou morando com o dono do bar”, declara.

Ela está grávida de seis meses e tem ainda outros três filhos que moram a avó.





Fonte: Diário da Serra

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